Polícia
Vigilante morto em Salvador denunciou suposto ataque de traficantes
Waldemar Marinho Santos Filho, de 50 anos, conhecido como Júnior Marinho, era vigilante da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e líder comunitário da região do Subúrbio de Salvador. Ele foi morto a tiros na manhã do domingo (6) em frente à casa onde morava, às margens da BA-528, Estrada do Derba, em Paripe.
Waldemar limpava a calçada quando foi surpreendido por homens armados. A família não sabe explicar o motivo do ataque já que a vítima era conhecida no bairro por ser uma pessoa querida e que gostava de ajudar os demais. A esposa dele, que preferiu não se identificar, contou em entrevista à TV Bahia que estava dentro da residência quando escutou os tiros.
“Eu estava deitada com as minhas filhas, aí ouvi os pipocos e aquele eco dentro de casa, saí correndo e gritando. Quando eu cheguei do lado de fora, ele já estava sem vida. Já estava caído e todo ensanguentado, aí eu gritei socorro, a vizinha veio me ajudar”, disse a mulher.
Nas redes sociais, Waldemar se identificava como voluntário de uma Organização Não Governamental (ONG) e professor sócio educador. Nas eleições, ele foi uma ponte entre a comunidade e o então candidato a governador da Bahia, ACM Neto (União Brasil). Em uma das suas últimas publicações no Facebook, o vigilante denunciou um ataque a tiros contra o Colégio Estadual Carlos Barros, em Fazenda Coutos. Crime que foi atribuído por ele a um grupo de traficantes da região.
“Isso mostra o retrato da educação do PT, da esquerda no Subúrbio Ferroviário de Salvador. O Colégio Estadual Professor Carlos Barros foi violentamente atacado por facção criminosa com várias tentativas, chegando até alunos. Falta segurança, planejamento e gestão escolar”, escreveu ao compartilhar fotos de marcas de tiros e projéteis de arma de fogo.
Bnews
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