Covid/Mortes
Covid-19 já matou 83 pessoas apenas este ano na Bahia
Diante da volta do calendário de festas populares com força total e dos tão aguardados ensaios de verão, pode ter quem se esqueça de que a pandemia de Covid ainda não acabou. Porém, não é bem assim: nas duas primeiras semanas de 2023, a Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) já confirmou 83 mortes. Apenas na quinta-feira (12), enquanto baianos e turistas celebravam o retorno triunfal da Lavagem do Bonfim, a pasta registrava 15 óbitos, segunda maior média do ano, atrás apenas do dia 3 de janeiro (quando 19 mortes foram confirmadas na Bahia). De todas as vidas perdidas até agora em 54 cidades baianas, 45 foram de homens e 38 de mulheres. A população 60+ foi a mais vitimada, com 60 falecimentos. Uma criança também veio a óbito.
O Estado tem, ainda, 1.885 casos ativos da doença, uma redução de pouco menos de mil casos em comparação com o começo do ano. Deste modo, diante das grandes aglomerações em sequência e os preparativos para o Carnaval cada vez mais avançados, a grande preocupação do momento é garantir que mais pessoas estejam protegidas, a fim de evitar uma nova explosão de infectados e óbitos. “As vacinas têm conseguido até o momento, mesmo com essas variantes, prevenir as formas mais graves da doença”, lembrou o infectologista Antônio Bandeira durante fala no podcast JuraPod. Embora acredite que haverá uma subida de casos pós-Carnaval, a ampliação da cobertura deve ser incentivada, para mitigar a possibilidade de internação.
“A vacinação é fundamental. Quanto mais doses, não tem problema nenhum, você vai produzir mais anticorpos. Não vai necessariamente prevenir a doença, mas você vai ter uma qualidade tão grande de anticorpos que vai cada vez mais vai reduzir a gravidade”, pontuou o especialista. O Ministério da Saúde já se mexeu para antecipar o calendário de vacinação contra a Covid-19 no Brasil, principalmente depois da descoberta da subvariante XBB1.5 da Omicron e diante da proximidade do período festivo. A cobertura no país como um todo é considerada muito pequena para o esquema vacinal ‘básico’ (duas doses mais ao menos um reforço). Na Bahia, a coisa não é muito diferente: 60,4% da população acima dos doze anos tomou o primeiro reforço, considerado essencial para prevenir os agravamentos.
Diante da volta do calendário de festas populares com força total e dos tão aguardados ensaios de verão, pode ter quem se esqueça de que a pandemia de Covid ainda não acabou. Porém, não é bem assim: nas duas primeiras semanas de 2023, a Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) já confirmou 83 mortes. Apenas na quinta-feira (12), enquanto baianos e turistas celebravam o retorno triunfal da Lavagem do Bonfim, a pasta registrava 15 óbitos, segunda maior média do ano, atrás apenas do dia 3 de janeiro (quando 19 mortes foram confirmadas na Bahia). De todas as vidas perdidas até agora em 54 cidades baianas, 45 foram de homens e 38 de mulheres. A população 60+ foi a mais vitimada, com 60 falecimentos. Uma criança também veio a óbito.
O Estado tem, ainda, 1.885 casos ativos da doença, uma redução de pouco menos de mil casos em comparação com o começo do ano. Deste modo, diante das grandes aglomerações em sequência e os preparativos para o Carnaval cada vez mais avançados, a grande preocupação do momento é garantir que mais pessoas estejam protegidas, a fim de evitar uma nova explosão de infectados e óbitos. “As vacinas têm conseguido até o momento, mesmo com essas variantes, prevenir as formas mais graves da doença”, lembrou o infectologista Antônio Bandeira durante fala no podcast JuraPod. Embora acredite que haverá uma subida de casos pós-Carnaval, a ampliação da cobertura deve ser incentivada, para mitigar a possibilidade de internação.
“A vacinação é fundamental. Quanto mais doses, não tem problema nenhum, você vai produzir mais anticorpos. Não vai necessariamente prevenir a doença, mas você vai ter uma qualidade tão grande de anticorpos que vai cada vez mais vai reduzir a gravidade”, pontuou o especialista. O Ministério da Saúde já se mexeu para antecipar o calendário de vacinação contra a Covid-19 no Brasil, principalmente depois da descoberta da subvariante XBB1.5 da Omicron e diante da proximidade do período festivo. A cobertura no país como um todo é considerada muito pequena para o esquema vacinal ‘básico’ (duas doses mais ao menos um reforço). Na Bahia, a coisa não é muito diferente: 60,4% da população acima dos doze anos tomou o primeiro reforço, considerado essencial para prevenir os agravamentos.
TribunaBahia
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