Ilhéus
Uesc aprova títulos de Doutor Honoris Causa à Sabará, Kokó e José Nazal
A reitora Adélia Pinheiro e o diretor Geral da Fespi Aurélio Macedo, Professor Emérito
O Conselho Universitário da Universidade Estadual de Santa Cruz (Connsu/Uesc) aprovou, em sua 76ª reunião ordinária, os títulos de Doutor Honoris Causa para baterista Adalmiro Leôncio da Silva (Sabará), para o músico e cantor Clóvis de Figueiredo Leite (Kokó) e para o fotógrafo e memorialista José Nazal Pacheco Soub. Os conselheiros aprovaram, também, os títulos de Professor Emérito para o ex-diretor da Fespi, Aurélio Farias de Macêdo e para a reitora Adélia Maria Carvalho de Melo Pinheiro (2012-2019).
O título de Doutor Honoris Causa é a máxima distinção concedida pela Universidade a personalidades que se destacam pela atuação em defesa das artes, da ciência, das letras e do melhor entendimento entre os povos. Na Uesc as solicitações de concessão de título são encaminhadas ao Consu mediante proposta formalizada pela Reitoria ou por qualquer outro órgão colegiado da Instituição. Já o título de Professor Emérito será concedido a seus docentes aposentados que tenham alcançado posição eminente em atividades universitárias.
Em suas considerações finais, o presidente do Consu e reitor da Uesc, Alessandro Fernandes de Santana, lembrou que a maior riqueza da Universidade Estadual de Santa Cruz é a sua diversidade. “São as pessoas da nossa região somadas as que vieram de diversos estados brasileiros e de outros países. A Universidade é uma instituição que tem um papel que nenhuma outra tem na valorização da cultura popular e é isso que garante o senso de pertencimento, que fortalece o vínculo com a sociedade.” O presidente do Consu criou as Comissões, formada por professores conselheiros, para a sistematização e data para entrega das honrarias aos homenageados.
Os laureados
O baterista Sabará, de músico talentoso, também passou a ser professor de música, dando aulas de bateria em várias instituições sociais e culturais nas cidades de Itabuna e de Ilhéus criando uma rede de bons profissionais nesta e em outras regiões. O carioca Kokó chegou a Itabuna em 1972, onde os seus filhos nasceram e foram criados. É formado em Administração pela FTC Itabuna, um dos fundadores da Banda Lordão.
Por sua vez, o trabalho desenvolvido pelo fotógrafo, memorialista e escritor José Nazal Pacheco Soub, de caráter sócio-cultural, privilegia a disseminação de saberes e fazeres e permeia a sociedade de conhecimentos que enfatizam o sentimento de pertencimento e identitário. Participa de vários momentos de fortalecimento do tecido sociocultural da região, com inserção em dimensões da sociedade regional.
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