Não caia no conto do vigário: publicidade de pesquisa sem registro configura ilícito eleitoral

Um vídeo publicado na noite da última quinta-feira (7), no canal do YouTube do podcast Super Blogs, trouxe uma informação, digamos, muito duvidosa. Um dos apresentadores afirmou que o prefeito Marão (PSD) possui 60% de rejeição. Segundo ele, a pesquisa foi realizada pela Gasparetto Estatísticas, a mesma empresa que em 2019 revelou “forte rejeição do eleitorado ilheense a Marão”.

Antes de tudo, vale lembrar que pesquisa sem registro configura ilícito eleitoral, visto que gera interpretações dúbias e equivocadas na mente do eleitor. Curiosamente, os levantamentos realizados pela Gasparetto em 2019 e 2022 têm algo em comum: foram encomendados um ano antes do pleito municipal.

Seria algo estratégico ou revela desespero por parte dos opositores? Os velhos conhecidos da política podem mesmo ser “aceitos” pelos ilheenses?

Ainda que os números insistissem em contrapor o trabalho de Marão, em 2020, o pesedista foi reeleito com 43,24% dos votos, ou seja, 37.290 votos no total. A cidade de Ilhéus vivencia um ciclo de mudanças, impulsionado principalmente através de grandes obras nas áreas da Educação, Saúde e Infraestrutura.

O legado instituído pelo gestor representa um verdadeiro divisor de águas tanto para a política local, com sua articulação junto aos governos estadual e federal, quanto no que se refere à valorização dos servidores públicos e melhoria da qualidade de vida da população.