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Ilhéus

Palestra no Hospital Regional Costa do Cacau aborda conscientização sobre doença falciforme

 

Na última segunda-feira (17), funcionários do Hospital Regional Costa do Cacau (HRCC), em Ilhéus, unidade integrante da rede da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) participaram de uma palestra com o tema “Conscientização sobre doença falciforme – Preconceito e Desinformação. Vamos mudar isso?”.

A apresentação sobre o referido assunto foi conduzida por Noemia Neves, presidente da Associação das Pessoas com Doença Falciforme de Ilhéus (APEDFI) e coordenadora geral da Frente Falciforme do interior da Bahia. Ela iniciou sua abordagem com um breve histórico sobre a doença falciforme.

Na ocasião, a palestrante explicou que há muito preconceito e racismo com as pessoas com doença falciforme, que afeta mais a população afrodescendente. “É preciso ter o cuidado no acolhimento com esses pacientes, nós encontramos dificuldades no atendimento na rede. Esse momento é importante para que vocês conheçam a realidade da situação enfrentada”, destacou.

Noemia Neves afirmou que a luta das entidades que representam as pessoas com doença falciforme é por equidade no atendimento e fez uma referência positiva ao HRCC. “Estamos integrando o conselho comunitário de saúde do Hospital Costa do Cacau. Isso nos aproximou, conseguimos sanar alguns problemas. Agora, estamos falando sobre a doença falciforme para vocês que trabalham aqui, isso nos aproxima ainda mais e é positivo”, ressaltou.

A presidente da APEDFI, também levou Maria Helena Souza, paciente com a doença falciforme e Lizanias Ribeiro, mãe de uma adolescente com doença falciforme. Na oportunidade, foram apresentadas as dificuldades encontradas com a questão do acesso ao atendimento, desconfiança sobre dimensão da dor sofrida, falta de assistência adequada, entre outras situações adversas.

Na avaliação do enfermeiro João Henrique Araújo Andrade, gerente de Enfermagem do HRCC, a atividade foi muito importante para esclarecer aos participantes sobre o perfil e as necessidades da pessoa com a doença falciforme. “Já temos um diálogo através do conselho comunitário de saúde e esse encontro que tivemos esclareceu muitas questões para a nossa equipe”, destacou.

“Já adotamos algumas medidas sobre a disponibilização do protocolo para atendimento à doença falciforme, além de termos uma enfermeira para o cadastro desses pacientes. Vamos continuar fortalecendo essa aproximação, compreendendo as demandas para ofertarmos o atendimento adequado às essas pessoas”, concluiu.

*Doença Falciforme (DF)* – De acordo com informações do Ministério da Saúde, a doença é genética e hereditária caracterizada por uma mutação no gene que produz a hemoglobina (HbA), fazendo surgir uma hemoglobina mutante denominada S (HbS), de herança recessiva.

 

 

 

 

 

 

 

 

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