Iniciado na Uesc o I Fórum Sobre Experimentação Remota para a Educação

O I Fórum Sobre Experimentação Remota para a Educação (FREE) teve início nesta quarta-feira, dia 26, na Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), com a participação de estudantes, professores e pesquisadores de várias universidades do País. O evento é híbrido, acontece presencialmente no auditório da Torre Administrativa e também com transmissão online, até o dia 28.

O evento pioneiro reúne cerca de 800 pessoas inscritas e tem como objetivo debater e fomentar o uso de laboratórios remotos no ensino de ciências, além de estabelecer novas parcerias, divulgar boas práticas e fortalecer a rede de experimentação remota no Brasil.

Conforme o coordenador do I FREE, professor Gesil Sampaio, o fórum continua o trabalho de parceria com várias instituições focado no tema de experimentação remota para a educação, no sentido de dotar as escolas de apoio e mecanismos que auxiliem o ensino, já que boa parte dos colégios não possuem laboratórios. “Essas mesmas tecnologias também têm outros usos, pois elas são estratégicas e na área da educação são fundamentais”, acrescenta.

A abertura do fórum contou com as presenças da pró-reitora de Pesquisa e Pós-graduação da Uesc, professora Fernanda Gaiotto, que representou o reitor Alessandro Fernandes; a professora Cristiana Prudêncio, da Pró-reitoria de Extensão; professor Aprígio Bezerra, diretor do Departamento de Engenharias e Computação (DEC), e a secretária municipal de Educação de Ilhéus, Evani Cavalcante. Também presentes a superintendente de Desenvolvimento Científico da secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação da Bahia, Isabel Sartori, e o diretor do Departamento de Ciências Exatas da Uesc, professor Neurivaldo Filho.

A primeira palestra foi realizada por Sônia da Costa, diretora de Tecnologia Social, Economia Solidária e Tecnologia Assistiva do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MiCTI), que fez um relato sobre o desenvolvimento tecnológico na área da educação, desde os telecentros, o ensino a distância, até que a pandemia da covid-19 impactou a evolução das tecnologias digitais, agora com a experimentação remota e a realidade aumentada (RA).

Sônia da Costa elogiou o caráter histórico do I FREE e defendeu que o evento se converta em um fórum permanente, com a participação do MiCTI, Ministério da Educação, institutos federais de educação, universidades e secretarias municipais de educação.

A pró-reitora de Pesquisa e Pós-graduação da Uesc, Fernanda Gaiotto, afirmou que “a experimentação remota significa democratizar a experimentação e agrega muito valor ao aprendizado. Sai do lugar do conteudismo e impacta diretamente na nossa realidade.”