Brasil
Black Friday: lojas de shopping são notificadas por propaganda enganosa
Duas lojas de eletrodomésticos localizadas no Shopping da Bahia, em Salvador, foram autuadas na manhã desta sexta-feira, 24, por propaganda enganosa na Black Friday. A ação foi realizada por fiscais da Coordenadoria de Proteção e Defesa do Consumidor (Codecon).
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Segundo o diretor-geral do órgão, Alexandre Lopes, a autuação foi motivada pela venda de produtos anunciados com valores promocionais, mas que estavam com o mesmo preço de antes. A comparação foi feita com base na pesquisa de preços realizada pela Codecon nos últimos 30 dias. Nesta sexta, os agentes fiscalizam estabelecimentos comerciais em diferentes shoppings de Salvador.
Os estabelecimentos autuados foram a Ricardo Eletro e as Lojas Guaibim. No primeiro, estavam produtos com irregularidades, entre eles um celular Galaxy A7 sendo divulgado por R$ 2.299,00, com preço promocional de R$1.799,00. Entrentando, , este valor foi o mesmo praticado no dia 9 de novembro. Já nas Lojas Guaibim, foram anunciados produtos na campanha do Black Friday com os mesmos valores praticados em 9 de novembro, como uma TV LG Smart - cuja promoção era de R$ 2.799,00 por R$ 2.599,90; Celular Alcatel A3 XL dual chip 16GB, de R$ 799,90 por R$ 599,90; TV Philco Smart 43 polegadas, de R$ 2.299,90 por R$ 1.999,00; e TV LG smart 55 polegadas, de R$ 4.999,00 por R$ 3.999,90.
Apesar da tentação em adquirir produtos com valores mais baixos, os consumidores devem ficar atentos às ‘pegadinhas’ que acontecem neste período. A desconfiança sobre a veracidade dos descontos já gerou um novo nome para a ação: “Black Fraude”.
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“Nossa orientação é que o consumidor se organize e faça a pesquisa de preço anteriormente. Caso isso não seja possível, ele pode pegar o folheto de desconto da Black Friday e comparar com os preços nas lojas”, explica Alexandre, em entrevista à TV Record. De acordo com ele, os produtos mais visados são smartphones, aparelhos de TV, fogões, geladeiras e outros eletro-eletrônicos.
Caso seja flagrado algum tipo de propaganda enganosa, os fiscais orientam o gerente da loja a retirar a etiqueta de desconto e substituí-la pela etiqueta com o valor original do produto. Além disto, as empresas vão responder processo administrativo e podem sofrer multa que varia de R$ 300 a R$ 6 milhões, a depender do caso.
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