Segurança
Jobson sofre ameaças em prisão e pede para ser transferido após suspeita de estupro
Jobson sofre ameaças… Segundo advogado, presos estariam pedindo R$ 300 por semana ao jogador. Ele voltou a prisão em setembro de 2017 depois de descumprir limite da tornozeleira eletrônica
O atacante Jobson, com passagens por clubes como Botafogo e Atlético-MG, pediu transferência da cadeia pública de Colméia, cidade a 206 km de Palmas (TO), onde está preso por suspeita de estupro.
De acordo com advogado dele, Josenildo Ferreira, o jogador estaria sofrendo ameaças na casa de detenção. Outros presos estariam tentando extorquir o atleta, ao pedir R$ 300 por semana.
Ainda de acordo com Josenildo Ferreira, na cadeia de Colméia não tem uma cela específica para presos provisórios. Por causa disso ele estava junto com os presos do regime semiaberto. Mas, neste mês, o jogador ficou por alguns dias em uma cela com presos já condenados, momento em que teria sido ameaçado por eles.
– Ele vem sendo ameaçado por causa do crime que ele responde. O preso não quer saber se ele é suspeito ou culpado – disse Ferreira.
A Secretaria Estadual da Cidadania e Justiça informou que o Jobson continua preso em Colméia e aguarda uma decisão judicial quanto ao seu pedido de transferência de unidade.
Disse também que ele não sofreu nenhuma agressão por parte dos outros detentos.
Jobson foi preso em setembro de 2017 por descumprir o limite da tornozeleira eletrônica. O jogador já havia sido preso outras duas vezes entre 2016 e no meio do ano de 2017.
O jogador foi preso pela primeira vez em junho de 2016 por cumprimento de mandado de prisão preventiva decretado pela Justiça de Conceição do Araguaia.
O caso começou a ser investigado quando uma das adolescentes, que diz ter sido abusada pelo jogador, procurou a polícia depois que uma foto dela foi parar em um grupo de troca de mensagens na internet. Jobson nega todas as acusações.
Carreira complicada
Jobson está suspenso pela Fifa de realizar qualquer atividade relacionada ao futebol até 31 de março de 2018. Ele foi acusado pelo clube Al Ittihad, da Arábia Saudita, de se recusar a fazer exame antidoping. Posteriormente, a Fifa deu validade mundial à pena que, de início, foi imposta pela Federação Saudita de Futebol.
A suspensão aconteceu em abril de 2015. Em março, o atleta teve o seu recurso rejeitado pela Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês). Também em março, o atacante foi proibido de atuar em competições amadoras da sua cidade natal.
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