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Segurança

Itabuna: Mãe e bebê morrem após parto e família denuncia negligência

Uma mulher de 31 anos e o bebê que ela esperava, do sexo feminino, morreram após a realização do parto numa maternidade do município de Itabuna, localizado na região sul da Bahia. Após o ocorrido, familiares denunciaram à polícia que houve negligência médica, porque a criança, segundo eles, deveria ter nascido um mês antes.

O parto da dona de casa Rosineide Costa, que morava no município vizinho de Itapé, foi realizado na quarta-feira (11) na Maternidade Ester Gomes. A menina que ela esperava se chamaria Mônica.

O marido de Rosineide, o motorista Laércio dos Santos, diz que a mulher estava sentindo muitas dores desde o início do mês de março e que foi pelo menos seis vezes até a maternidade, mas os médicos teriam dito que não era o momento do parto.

Mulher de 31 anos e bebê que ela esperava morreram após o parto na Bahia (Foto: Reprodução/TV Santa Cruz)

“Houve negligência médica, porque passou da hora de nascer. Os ultrassons que a gente tirou, os primeiras, informaram que ela tinha até o dia 7 de março para ter a criança. E eles só diziam que não estava na hora, que a criança não estava na posição, que a mãe não dilatou”, disse.

O homem conta a mulher fez uma consulta em uma clínica particular da cidade, onde foi constatado que o feto estava com 4,3 kg e que a placenta apresentava grau 3 de maturidade, o máximo na escala. Segundo Laércio, o médico que fez o exame na clínica alertou que o parto não poderia passar do dia 7 de março.

O casal, então, retornou à Maternidade Ester Gomes, mas a equipe médica, mais uma vez, não teria feito o parto. O procedimento só foi realizado as 10h da quarta-feira, mas o bebê não sobreviveu.

Rosineide apresentou uma hemorragia no útero após o parto e foi tranferida para o Hospital de Base de Itabuna, mas também não resistiu e morreu às 16h do mesmo dia.

A mulher tinha outros quatro filhos, mas a menina que esperava seria a primeira filha dela com Laércio. Após a morte da mãe e da bebê, a família registrou uma queixa na Polícia Civil contra o obstetra Carlos Coelho, que teria atendido Rosineide nas duas últimas vezes em que ela esteve na maternidade e que teria dito que não era o momento do parto.

O médico informou que não vai se pronunciar sobre o assunto, porque alegou não ter sido ele quem realizou o parto. A reportagem não conseguiu contato com a direção da maternidade nesta quinta-feira.

G1-Ba

 

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