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Morador de rua é usado como laranja para sonegar imposto e fica com dívida de R$ 90 milhões
A Operação Placebo, que foi realizada na Bahia, Alagoas e em Sergipe, descobriu que um carroceiro, um morador de rua e outras pessoas estavam sendo utilizadas como laranjas para sonegar impostos, por uma organização criminosa.
De acordo com o promotor Cyro Blatter, do Ministério Público de Alagoas (MP-AL), nesta sexta-feira (20), oito pessoas já foram presas e outras duas estão foragidas suspeitas de corrupção de agentes públicos, lavagem de bens e falsificação de documentos.
Ainda de acordo com o promotor, o morador de rua teria assinado os papeis da empresa após receber R$ 100. “A partir daí ele assumiu a empresa e hoje deve R$ 90 milhões ao Estado, assim como o carroceiro”, explicou. O MP acredita que o grupo criminoso tenha causado um prejuízo de R$ 197 milhões aos cofres públicos, calculado e atualizado até junho deste ano.
As investigações foram iniciadas em novembro do ano passado pelo Grupo de Atuação Especial em Sonegação Fiscal e Lavagem de Bens (Gaef), composta por membros do Ministério Público, Procuradoria Geral do Estado, Secretaria de Estado da Fazenda e Polícia Civil.
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