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Líder de quadrilha que foi alvo de mega operação na Bahia e no RJ é preso em Salvador
William da Silva Ribeiro, conhecido como “Boquinha”, foi detido na localidade da Polêmica após denúncia anônima. William da Silva Ribeiro foi preso pela COE em desdobramento da megaoperação que prendeu quadrilha responsável por tráfico, roubo a bancos e homicídios
SSP/BA
O homem apontado como o atual líder da quadrilha que foi alvo da mega operação policial “Polêmica”, deflagrada na última quinta-feira (9), na Bahia e no Rio de Janeiro, para combater o tráfico de drogas, homicídios e assaltos a bancos em Salvador e cidades do interior e região metropolitana, foi preso na manhã deste sábado (11).
Conhecido como “Boquinha”, William da Silva Ribeiro, encabeçava as ações do bando após a morte de Alex de Jesus Hora, conhecido como “Argentino” ou “Totó”, de 27 anos, ocorrida em confronto com a Polícia Militar, no dia 22 de julho.
Ele foi capturado por equipes da Coordenação de Operações Especiais (COE) após uma denúncia anônima. Com viaturas despadronizadas, os policiais civis abordaram o traficante quando ele passava pela Rua da Igreja, na localizade da Polêmica, em Brotas, dirigindo um veículo.
Willian, que já tinha um mandado de prisão, foi cercado e preso. Com este flagrante, a operação “Polêmica” totaliza 13 presos. Na última quinta-feira, 12 pessoas foram detidas, um adolescente apreendido e um criminoso morto em confronto.
Durante a operação “Polêmica”, foram apreendidos R$ 16 mil em espécie
Luana Almeida/G1
Operação
A operação “Polêmica” foi deflagrada na manhã da última quinta-feira. Durante a ação, foram apreendidos R$ 16 mil em espécie, cinco armas de fogo, munições, seis veículos, além de drogas como haxixe e ecstasy.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), na capital baiana, foram cumpridos mandados de prisão e de busca e apreensão nas localidades da Polêmica, no Conjunto dos Comerciários e no Parque Bela Vista.
Foram realizadas diligências também no bairro da Mata Escura e em cidades da região metropolitana, como Lauro de Freitas e São Sebastião do Passé, e interior do estado, como Valença e Cruz das Almas. Na ocasião, foi expedido ainda um mandado de busca no Rio de Janeiro, em um apartamento no bairro de Jacarepaguá, que era mantido por Alex.
A quadrilha estava envolvida em crimes de tráfico de drogas, assaltos a banco e homicídios. A última ação do bando foi registrada em 17 de julho, quando explodiram duas agências bancárias em Serra Dourada, no oeste da Bahia. Dias após a ação, cinco homens apontados pela polícia como autores do crime morreram após um confronto policial, entre eles, o líder do bando, Alex.
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