Brasil
Joaquim Levy aceita convite para ser presidente do BNDES; escolha levanta críticas
O economista Joaquim Levy aceitou o convite para ser o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no governo do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL). A informação foi confirmada na tarde desta segunda-feira (12) pela assessoria do futuro ministro da Fazenda, Paulo Guedes.
A escolha de Levy, que foi ministro da Fazenda em 2015 durante o governo da presidente Dilma Rousseff, foi alvo de críticas por parte do setor do banco de fomento. Segundo Arthur Koblitz, vice-presidente da Associação de Funcionários do BNDES, o economista “tem perfil de corte, não de investimento”. Para a coluna Expresso, Koblitz diz que o ex-ministro “lutou” pela devolução de recursos do banco para o Tesouro na gestão do ex-presidente Luciano Coutinho.
Atualmente, Joaquim Levy ocupa um cargo de diretor do Banco Mundial, nos Estados Unidos. “Com extensa experiência em gestão pública, PhD em economia pela Universidade de Chicago, Joaquim Levy deixa a diretoria financeira do Banco Mundial para integrar a equipe econômica do governo do presidente eleito, Jair Bolsonaro”, diz o texto da assessoria de Guedes que confirmou a indicação. Na última semana, o presidente eleito, Jair Bolsonaro, disse que abrirá a “caixa-preta” do banco em 2019
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