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André Rosário: a qualidade do surf ilheense invade o ES

Qualidade é o que não falta no surf dele. E é essa característica que André Rosário, 25 anos, natural de Ilhéus, pretende mostrar no Circuito Capixaba 2017. O surfista de frontside afiado e que atualmente reside em Vila Velha, no Espírito Santo, definiu esta prioridade e destaca que retomou o gosto pelas competições durante as férias recentes, em Ilhéus.

“Em janeiro corri a 1ª etapa do Circuito Carving, em Ilhéus e cheguei ao pódio (4º na Open), numa competição com atletas de alto nível técnico. Isso foi fundamental para minha decisão de voltar a competir em alto rendimento. Me animou muito. Antes eu estava desmotivado, mas agora resolvi correr o Capixaba e vou lutar com tudo para ser campeão Profissional, que seria meu primeiro feito como Pro”, destaca.

Figura sempre presente nos pódios das competições que disputou, André tem um currículo que inclui participação em eventos como Brasileiro Amador, Baiano Pro, Circuito Sulbaiano e Circuito Capixaba e até WQS, além de campeonatos locais. André começou a surfar com cinco anos de idade, em Ilhéus, mas aos 11 mudou-se com a mãe para o Espírito Santo, onde precisou interromper a rotina de treinos de surf.

“Fiquei quase quatro anos sem praticamente ver o mar. Só surfava nas férias, em Ilhéus. Depois minha mãe foi morar perto da praia e então comecei a competir, com 15 anos, aqui no ES. Mas em 2011 voltei pra Ilhéus novamente e fiquei até o final de 2015”, lembra.

E foi neste período que André passou a competir com intensidade e viu seu surf evoluir bastante. Muito deste crescimento, aliás, ele credita às orientações de um amigo, por quem nutre intensa gratidão. “Devo muito a Bruno Galini, que sempre foi um grande amigo, me ajudou bastante e me ensinou muito do que eu sei e não apenas no surf. Além de corrigir manobras e ensinar táticas de competição, ele me deu muitas lições que foram fundamentais para a minha vida mesmo”, pontuou André.

Em terras capixabas, além de surfar e competir, André está finalizando o curso técnico em Elétrica e o curso de inglês. Ele contou que pretende trabalhar na indústria offshore para tentar conciliar os períodos de folga com as competições. “Desta forma eu irei superar a falta de patrocínio que atinge a maioria dos surfistas do país. Se até lá eu não consegui um patrocínio, eu mesmo poderei me patrocinar nos campeonatos de surf”, brincou Rosário, que tem o apoio das pranchas Joca Secco.

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