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Polícia

Desembargadora presa em operação da PF tentou destruir provas

Ex-presidente do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), a desembargadora Maria do Socorro Barreto Santiago, presa preventivamente na manhã desta sexta-feira (29), tentou destruir provas contra ela. Ela foi gravada pedindo a uma funcionária para impedir a apreensão de um celular pela Polícia Federal.

Segundo nota da Procuradoria-Geral da República (PGR), a magistrada descumpriu ordem do Superior Tribunal de Justiça (STJ) de não manter contato com funcionários do TJ-BA e pediu uma reunião com o irmão da chefe do Ministério Público da Bahia (MP-BA), Ediene Lousado, o advogado Pedro dos Santos Lousado. Ele estaria acompanhando as investigações.

Após a descoberta das conversas gravadas, o STJ avaliou que Socorro tentou destruir possíveis provas contra ela, desobedecendo ordem judicial.

A prisão

A Polícia Federal prendeu preventivamente, nesta manhã, a desembargadora Maria do Socorro Barreto Santiago em nova fase da Operação Faroeste, que investiga um esquema de corrupção e venda de sentenças.

A ordem de prisão foi expedida pelo ministro do STJ Og Fernandes, relator do caso, após pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). O magistrado também converteu, nesta sexta, as prisões temporárias cumpridas na semana passada em preventivas, com exceção do juiz Sérgio Humberto, preso no último sábado (23).

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