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Polícia

Flamenguista, baiano morto em Paraisópolis tentava vida melhor.

O baiano Mateus dos Santos Costa, 23, viveu sua última semana de vida feliz com seu time, Flamengo, campeão da Libertadores e do Campeonato Brasileiro. Vendedor de produtos de limpeza em um caminhão, costumava trabalhar aos domingos e feriados para se sustentar na cidade de Carapicuíba, desde que veio a São Paulo, há cinco anos. Ele costumava ir a famosos bailes de favela, principalmente nas zonas norte e sul da capital paulista, quando sobrava um trocado e queria se divertir. Para chegar até esses bailes, demorava entre uma e duas horas de trem e ônibus para ir, e o mesmo tempo para voltar. Durante a semana, não costumava sair —por dinheiro e para se dedicar ao trabalho.

Nascido em Maracás, na Bahia, Costa veio a São Paulo com o objetivo de tentar uma vida melhor para si; para a mãe, cadeirante e com histórico de infartos; e para a irmã, grávida de nove meses. O sonho de uma vida melhor acabou enquanto se divertia, na madrugada de domingo (1º), no baile da DZ7, em Paraisópolis, zona sul de São Paulo. Outros oito morreram.

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