Saúde
Até quando a mulher pode adiar a maternidade? Quando optar pelo congelamento de óvulos? A Reprodução Humana no Século XXI; A importância dos hábitos de vida para a fertilidade; e as Novas Configurações familiares e o papel da Reprodução Assistida. Esses temas serão abordados durante o projeto “Fertilidade in Cena”, que vai acontecer nos dias 18, 19 e 20 de março, na Praça Central do Shopping Barra. O projeto é uma iniciativa do Cenafert – Centro de Medicina Reprodutiva em homenagem ao Mês da Mulher. A proposta é levar informação às mulheres que sonham em ser mães e não conseguem ter filhos espontaneamente ou desejam planejar a maternidade. O Cenafert é uma clínica referência em reprodução assistida, que atua há 18 anos em Salvador, no bairro de Ondina, e tem como missão garantir uma atenção integral ao casal que sonha em ter um filho.
O Fertilidade in Cena será aberto, no dia 18, às 17 horas, pelo médico Joaquim Lopes, especialista em reprodução Humana e diretor-fundador do Cenafert. Logo em seguida, às 17h10, haverá o lançamento do livro Socorro! Quero Ser Mãe, da jornalista Denise Rodrigues, de São Paulo, que receberá o público para uma sessão de autógrafos. Cinquenta livros serão distribuídos gratuitamente para os interessados, por ordem de chegada. Socorro! Quero Ser Mãe é um relato emocionante e, ao mesmo tempo, muito bem-humorado, que compartilha angústias, dúvidas, esperanças e vitórias. No livro, a autora conta a saga de 13 casais inférteis na luta para conseguir ter filhos. Depois de anos sem conseguir engravidar e de ter buscado as mais diversas soluções e passado por situações de extrema solidão e dor, Denise, a autora, finalmente encontrou ajuda na ciência. Fez uma Fertilização in Vitro, ficou grávida e escreveu o livro.
O projeto Fertilidade in Cena vai abordar vários temas sobre reprodução humana e, em especial, sobre a fertilidade feminina. Os temas serão apresentados em formato de talk show com especialistas de várias áreas, que serão entrevistados pela apresentadora Pâmela Lucciola. Dentre os temas: “Infertilidade: a visão de quem já viveu esse drama”, com a participação da jornalista e escritora Denise Rodrigues (SP); “A Reprodução Humana no Século 21”, com os especialistas em Reprodução Humana, Joaquim Lopes e Gérsia Viana, a embriologista Janaina Mendes Santos e a geneticista, Maria Betânia Toralles; “Até quando posso adiar a maternidade”, com a psicóloga Cristina Rocha, a ginecologista e especialista em medicina reprodutiva, Karina Adami e o obstetra Caio Lessa. “Quando a mulher deve optar pelo congelamento de óvulos? Quais os principais motivos e indicações?” , com as especialistas em Reprodução Humana, Sofia Andrade e Gérsia Viana, a oncologista Mayana Lopes,. “Hábitos de vida e fertilidade”, com os especialistas em medicina reprodutiva Valentina Cotrim e Pedro Paulo Bastos, a endocrinologista Alina Feitosa e o nutricionista Daniel Cady. “Novas configurações familiares e o papel da reprodução assistida”, com os especialistas em medicina reprodutiva, Sofia Andrade e Vinicius Medina Lopes e a psicóloga, Cristina Rocha. Durante a programação, haverá também a participação de mulheres que enfrentaram a infertilidade e vão contar um pouco das suas experiências.
Fatores como o tabagismo, obesidade, consumo de álcool e de drogas e o uso de alguns medicamentos podem afetar a saúde reprodutiva. Manter-se no peso adequado, dormir bem, não fumar, praticar atividade física regularmente, ter uma vida sexual saudável com relações sexuais regulares, evitar o consumo excessivo de bebidas alcoólicas e praticar o sexo seguro são algumas recomendações para manter a saúde reprodutiva e aumentar as chances de uma gravidez espontânea.
A mulher moderna e a maternidade tardia
A mulher moderna tem cada dia mais adiado a maternidade para investir na sua formação e carreira profissional, buscar estabilidade financeira antes de ter filhos ou até mesmo por ainda não ter encontrado o parceiro ideal. No passado, as jovens tornavam-se mães por volta dos 20 anos de idade. Nos dias atuais, muitas mulheres têm seu primeiro filho após os trinta e cinco anos. O problema é que a idade da mulher é um dos fatores naturais que comprometem a sua capacidade reprodutiva. Ao nascer a mulher já conta com seu estoque de óvulos para a vida toda. A partir dos 35 anos, a quantidade e a qualidade dos óvulos começam a cair de forma acelerada até a falência ovariana total. E é justamente a partir dessa idade, quando a fertilidade entra em declínio, que muitas mulheres começam a pensar em ter seu primeiro filho.
A técnica de congelamento de óvulos é uma alternativa para a preservar a fertilidade de mulheres que desejam ser mãe em idade mais avançada. O método também pode ajudar mulheres que vão se submeter a tratamentos oncológicos que podem comprometer sua fertilidade.
Nos últimos anos, a busca pelo método de congelamento de óvulos chegou a triplicar nas clinicas de reprodução assistida do país. O congelamento de óvulos possibilita que as mulheres adiem a gestação e ainda que engravidem utilizando os próprios gametas até mesmo depois da menopausa.
Novas configurações familiares
Com toda a evolução e as conquistas sociais do mundo contemporâneo, uma verdadeira revolução tem acontecido nas famílias. Hoje, no Brasil, o modelo tradicional de casal com filhos já não é dominante. Mãe solteira, pai solteiro, pessoas que casam várias vezes e formam famílias “mosaico” (aquelas em que os pais têm filhos fora e dentro do casamento – os seus, os meus e os nossos filhos), casamentos entre pessoas do mesmo sexo, relações coparentais (quando há o desejo de ser pai e de ser mãe, mas sem casamento e sem relação sexual). Enfim, a família hoje é plural e diversa e a reprodução assistida tem um papel fundamental para a constituição desses novos modelos familiares.
“O mais importante é que todas essas conquistas e a decisão de constituir uma família e ter filhos aconteçam de uma forma natural e consciente”, destaca a psicóloga Cristina Rocha, da equipe do Cenafert.
Estatísticas
Em 1978 nasceu a britânica Louise Brown, a primeira criança gerada em laboratório com a técnica conhecida como “bebê de proveta”. De lá para cá, as técnicas de reprodução assistida evoluíram bastante e hoje o número de pessoas que buscam os tratamentos de reprodução assistida tem crescido em todo mundo. De acordo com a Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia (Eshre), atualmente, mais de meio milhão de crianças nascem por ano através de procedimentos de reprodução assistida, como fertilização in vitro, inseminação artificial e transferência de embriões.
O Brasil lidera o ranking da reprodução assistida na América Latina. De acordo com a Rede Latino-Americana de Reprodução Assistida (REDELARA), 60% dos tratamentos de reprodução assistida no América Latina são realizados no Brasil. Cerca de 15 % da população brasileira em idade reprodutiva é afetada pela infertilidade. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), aproximadamente 8 milhões de brasileiros podem ser acometidos pela infertilidade. Dados do 12º Relatório do Sistema Nacional de Produção de Embriões (SisEmbrio), levantamento produzido pela ANVISA, revelam que houve um aumento de 18,7% na quantidade de procedimentos de fertilização in vitro. Foram 43.098 ciclos de fertilização in vitro realizados em 2018 e 36.307 em 2017.
“É cada dia mais frequente a busca de ajuda médica especializada por pessoas que estão tentando ter filhos. Os avanços na área de medicina reprodutiva e as novas diretrizes do Conselho Federal de Medicina para a reprodução assistida ampliaram as possibilidades de ser mãe, seja para os casais heterossexuais que sofrem de infertilidade conjugal, os casais lesboafetivos, a mulher solteira que decide ser mãe-solo e até a mulher com mais de 40 anos”, esclarece a médica Gérsia Viana, especialista em Reprodução Humana e diretora do Cenafert.
A infertilidade conjugal é caracterizada pela ausência de gravidez em um casal com vida sexual ativa e que não usa medidas anticonceptivas por um período de um ou mais anos. Cerca de 40% dos casos de infertilidade de um casal são atribuídos à mulher, 40 % aos homens e em 20% dos casos o problema está presente em ambos os parceiros ou as causas são indefinidas.
Sobre o Cenafert
Referência na área de reprodução assistida, o Cenafert – Centro de Medicina Reprodutiva foi inaugurado em 2002, no bairro de Ondina, em Salvador, e tem como missão garantir uma atenção integral e humanizada ao casal que sonha em ter um filho. Ao longo de sua atuação, a clínica já contabiliza mais de três mil bebês nascidos através das diversas técnicas de reprodução assistida. O laboratório de reprodução assistida do Cenafert oferece tecnologia de ponta para a realização dos procedimentos com eficácia e segurança. O casal infértil conta com o suporte de uma equipe médica multidisciplinar, experiente e qualificada, e com serviços que vão desde o atendimento de casos mais simples – solucionados com tratamento de menor complexidade – até aqueles que exigem
o emprego de técnicas avançadas no campo da reprodução assistida.
A clínica é dirigida pelo médico Joaquim Lopes, ginecologista e especialista em Reprodução Humana. Ele também é membro da Academia Americana de Medicina Reprodutiva, membro da Sociedade Europeia de Reprodução e Embriologia e consultor de infertilidade conjugal da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana (SBRH).
Acompanhe o Fertilidade in Cena nas redes sociais (Instagram e Fanpage): @fertilidadeincena
Serviço:
Programação do Projeto Fertilidade in Cena
Local: Praça Central do Shopping Barra (L1)
Dia 18.03.2020
17h – Abertura
17h10 às 18h30 – Lançamento do livro “Socorro! Quero ser mãe!” e sessão de autógrafos
Talk Shows:
18h30 – Infertilidade: a visão de quem já viveu esse drama
18:45 às 20h30 – A Reprodução Humana no Século 21
Dia 19.03.2020
Talk Shows:
17h – Até quando posso adiar a maternidade?
18h30 – Quando a mulher deve optar pelo congelamento de óvulos? Quais os principais motivos e indicações?
Dia 20.03.2020
Talk Shows:
17 h – Hábitos de vida e fertilidade
18h30 – Novas configurações familiares e o papel da reprodução assistida
20h – Encerramento
Carol Campos
Assessoria de Imprensa
(71) 98853-1393
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