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Coronavírus

Clínica de recuperação em Ilhéus tem casos confirmados de Covid-19 e moradores denunciam que internos circulam sem máscara

Casos de Covid-19 foram confirmados em uma clínica de recuperação para dependentes químicos que fica na praia de Cururupe, em Ilhéus, no sul da Bahia. Os moradores da região denunciaram ao Ministério Público (MP-BA) que os internos e funcionários do local circulam pela área sem o uso de máscara.

Na casa em que funciona uma clínica de recuperação há cerca de três meses, o primeiro caso da doença foi registrado em um idoso, que estava interno com problemas de tabagismo. Ele apresentou problemas respiratórios e morreu vítima vítima da doença no início do mês.

Logo após esse caso, a Secretaria de Saúde de Ilhéus testou 34 pessoas da clínica, entre internos e funcionários. Desse total, 17 tiveram exame positivo para o coronavírus.

“Nós fizemos todos os protocolos sanitários possíveis, isolamento, separamos os que estavam contaminados. Disponibilizamos materiais como álcool em gel, luvas, máscaras para esse pessoal. Na verdade, não uma vez, umas duas vezes. Nós voltamos lá e retestamos essas pessoas, mas alguns foram detectados positivos. Como essa clinica não estava regularizada, nós encaminhamos ao MP e comunicamos a vigilância de saúde”, explicou o secretário de saúde Geral Magela.

Segundo o diretor da clínica, os primeiros internos diagnosticados já foram liberados da quarentena. Apenas um interno e dois funcionários positivados no último teste estão em isolamento social.

“De 24 pacientes, mais a equipe, não passa de 30 pessoas, apenas três [infectados]. Ninguém desenvolveu essa doença que apresentou um quadro grave de sintomas dessa doença, o que é um alívio para nós”, disse o diretor da clínica Lucas Lima.

Por causa da quantidade de casos, os moradores da região ficaram preocupados e fizeram a denúncia através de um abaixo-assinado.

“O absurdo do absurdo aconteceu no domingo passado, que um dos internos saiu correndo pelas ruas e dois funcionários saíram tentando capturar esse rapaz, sem máscara, sem luva, sem nada”, contou o comerciante Adilson José dos Santos.

“Não podemos concluir que os autores fazem parte dessa clínica, mas só começaram a aparecer [os casos] aqui no nosso bairro, após essa clínica se instalar aqui”, comentou o policial civil Ricardo Araújo.

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