Ilhéus
Valderico Junior se compromete a convocar debate para revisar Código Tributário
Nessa quinta-feira (16), Dia do Comerciante, o presidente municipal do DEM, Valderico Junior, bateu um papo com o empresário Paulo Ganem. Comerciante do ramo de móveis, Paulo presidiu a Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) de Ilhéus por quatro vezes, foi secretário municipal de Indústria e Comércio e vice-presidente da Federação das Câmaras dos Dirigentes Lojistas da Bahia.
Transmitida ao vivo no Instagram, a conversa abordou temas como o impacto da reforma tributária realizada em 2014, com o aumento abrupto do custo fiscal para praticamente todos os contribuintes. “Ilhéus aumentou em 1.000% os alvarás de licença”, exemplificou Ganem.
Paulo foi uma das vozes mais ativas contra a reforma, que, na sua visão, prejudicou toda a sociedade. Em resposta, como pré-candidato a prefeito, Valderico Junior se comprometeu a convocar um amplo debate para a revisão do Código Tributário Municipal, caso a população o eleja no dia 15 de novembro:
– Eu faço um compromisso com você e com todo o setor produtivo. Em 2021, logo nos primeiros dias de mandato, sentaremos juntos para que a gente faça uma revisão do código tributário. [Vamos nos reunir] com todos os setores, ouvindo e tentando achar o melhor formato – dentro da legalidade, claro -, para que gente possa fazer o desenvolvimento da cidade do jeito que ela merece.
Ganem parabenizou Valderico Junior pela coragem de assumir esse compromisso, mas, também fez um alerta: “Vou lhe cobrar”.
A importância do comércio e dos serviços para a economia regional
Por indicação de Paulo Ganem, Valderico Junior conheceu a tese de doutorado do professor Elson Cedro Mira, da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC): “Mudança institucional e reconversão produtiva no sul da Bahia”.
Concluída em 2013, a pesquisa demonstra que a economia regional deixou o predomínio do setor primário, sobretudo após o baque da lavoura cacaueira, para se tornar um polo comercial e de serviços.
“Aqui na região somente [o município de] Wenceslau Guimarães tem o setor primário forte, porque produz muita banana, e Mucuri, que tem a hidrelétrica, do setor secundário: a indústria. No mais, toda a região passou a depender do comércio e dos serviços. Começaram a chegar as faculdades com o serviço de educação. [Chegaram também] laboratórios, clínicas – a saúde começou a crescer bastante – e o turismo, que veio dinamizando Ilhéus também”, explicou Paulo Ganem.
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