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Governador afastado do RJ, Witzel acusa subprocuradora de “conluio” com Flavio Bolsonaro

Em declarações duras durante sua coletiva na manhã desta sexta-feira (28), o governador afastado por ordem do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Wilson Witzel (PSC), chegou a questionar se o trabalho contra a milícia tem incomodado em algo. “Eu estou incomodando prendendo miliciano e o tráfico de drogas?”, questionou. Também acusou a subprocuradora Lindôra Araújo de conluio com o senador Flávio Bolsonaro. “Está [Lindôra] se especializando em desestabilizar os estados com investigações rasas, e buscas e apreensões preocupantes”, disse.

O político do PSC afirmou que ha incomodo do presidente Jair Bolsonaro com a possibilidade dele sair candidato a presidente da República na próxima eleição.

“Organizações criminosas querem me tirar do governo, estão perdendo dinheiro”, também argumentou ao fazer referência de que há uma perseguição política.

O social cristão reafirmou que não há esquema de corrupção em seu governo, que não tem a esconder e estranhou o seu afastamento do cargo por 180 dias. “Vão colher mais que provas? Se já colheram tudo?”, questionou também em sua fala.  Witzel afirmou que é inaceitável a presunção da qual destruiria provas importantes da investigação.

O afastamento ocorre em função das investigações da Operação Placebo, deflagrada em maio, e da também delação premiada de Edmar Santos, ex-secretário de Saúde.

A Operação Placebo, segundo a PF, apura indícios de desvios de recursos públicos destinados ao atendimento do estado de emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus (Covid-19), no Estado do Rio de Janeiro.

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