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Polícia

Justiça mantém prisão de suspeito de perseguir e ameaçar jovem em Itabuna

A Justiça manteve a prisão do suspeito de ameaçar e perseguir Esther Vasconcelos, de 19 anos. A decisão foi tomada durante uma audiência de custódia, realizada na tarde desta quarta-feira (14), em Itabuna, sul da Bahia. A jovem alega que é perseguida pelo homem desde que tinha 15 anos.

Por causa das ameaças e perseguições que sofre há quatro anos, ela a Justiça concedeu uma medida protetiva para ela e a mãe, em abril deste ano. Apesar disso, a jovem relata que parou de trabalhar e estudar, e que não se sentia segura para sair sozinha de casa.

Na segunda-feira (12), ao ir encontrar com a mãe em um local da cidade, Esther avistou o suspeito, que se aproximou dela e começou a ameaçá-la. Ela acionou a Ronda Maria da Pena, e o homem foi preso por descumprir a medida protetiva. Com a manutenção da prisão, o homem será transferido para o Conjunto Penal da região, na quinta-feira (15).

Perseguição e ameaças

 

Esther divulgou o caso em abril deste ano, e contou que o problema começou há quatro anos, quando ela ainda tinha 15 anos. Os casos se intensificaram depois que ela casou com outro homem. A jovem conta que o Ubiratahn Santos já a assediou de maneira bruta, ao receber uma negativa da jovem.

“Tudo iniciou em 2017. Eu tinha que passar pela ponte, voltar do trabalho, e ele pediu para ficar comigo. Puxou meu braço e eu mandei ele se respeitar. Eu tinha 15 anos na época”, conta a jovem na época.

Quando Esther, que é negra, começou a se relacionar com o companheiro, que é branco, o suspeito passou a proferir injúrias, dizendo que ela era racista por não ter casado com um homem também de pele preta.

“Tudo se intensificou em 2019, quando eu comecei a namorar o meu atual esposo. Foi quando ele disse que eu era racista, por estar com uma pessoa branca e não com um negro. A partir daquele dia que ele começou a me perseguir. Eu andava com meu esposo, ele ameaça de estupro e de morte”, disse a jovem, em abril.

Desde então, Esther passou a sair de casa com menos frequência e até deixou o trabalho. Segundo Esther, Ubiratahn utiliza também as redes sociais para cometer os crimes.

Em uma das agressões, a mãe dela, Elessandra Vasconcelos, viu o homem cercando a jovem na rua e se aproximou para defendê-la. Na discussão, Ubiratahn agrediu a mulher, que teve ferimentos na boca e cotovelo.

Em 4 de abril, a Justiça concedeu uma medida protetiva para vítima e a mãe dela. O pedido foi feito pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) do município e deferido pelo juiz Murilo Staut.

G1 Ba

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