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Bahia

Líder do governo critica declarações de coordenador da APLB sobre retorno às aulas

O líder do governo na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), deputado Rosemberg Pinto (PT), criticou nesta quarta-feira, 14, as declarações do coordenador da Associação dos Professores Licenciados do Brasil – Secção da Bahia (APLB-BA), Rui Oliveira, após anúncio do retorno das aulas em toda a Rede Estadual de Ensino.

O dirigente criticou, em entrevista à Rádio Metrópole, a decisão do governador Rui Costa (PT) e defendeu que os professores só devem retornar às salas de aula com todos vacinados e 15 dias após a aplicação da segunda dose. Segundo Rui Oliveira, a categoria marcou uma assembleia para a próxima sexta-feira, 16, “para reafirmar a posição de só voltarmos com a segunda dose, que deve estar concluída daqui a um mês”.

“Na minha época de dirigente sindical, quem decidia era a categoria. Quem mais se parece com [Jair] Bolsonaro é ele, quando assume uma decisão pública sem consultar a categoria, que pode até validar a sua posição, mas não deve sair dando declarações do que vai fazer ou mandar”, criticou Rosemberg, após o coordenador da APLB acusar o governador de “seguir o mesmo roteiro” do presidente da República, sem dialogar com a categoria.

“O retorno às aulas não pode ser considerado um tabu. Estamos discutindo desde o início do ano, mais de 6 meses. Todos os procedimentos foram criados no sentido para retornar as aulas”, disse o líder governista.

Já o secretário de Educação da Bahia, Jerônimo Rodrigues, reforçou, em coletiva de imprensa realizada hoje, que a aulas da rede estadual irão retornar, de forma semipresencial em toda a Bahia, no próximo dia 26 de julho. Ainda segundo o chefe da pasta, o ano letivo de 2020 e de 2021 já está em andamento, com 100% do ensino remoto. A partir de agora, o modelo passa a ser híbrido, ou seja, a turmas serão divididas e os estudantes terão aulas em dias intercalados, com dois grupos: um nas segundas, quartas e sextas, e o outro nas terças, quintas e sábados.

“Nós seguiremos todos os protocolos de segurança, evitando aglomerações, com ocupação de 50% nas salas de aula, nos ônibus e em qualquer ambiente em que haja necessidade de juntar estudantes, servidores e professores. Nos casos em que a escola tiver uma sala menor, que não tenha condição de comportar metade da turma sem respeitar o distanciamento adequado, nós reduziremos ainda mais essas turmas. Toda as medidas para evitar contágio serão tomadas, desde a chegada e a permanência na escola, durante a alimentação e até a mesmo na saída dos estudantes”, explicou o secretário.

Jerônimo Rodrigues afirmou ainda que as escolas fornecerão merenda escolar reforçada aos alunos.

“Vamos fortalecer a quantidade e a qualidade da alimentação para garantir que os estudantes possam ter uma refeição no momento da chegada, um almoço ou lanche na saída. É claro, para os estudantes que já têm em casa uma boa alimentação, não é necessário, mas os estudantes que precisarem e quiserem terão acesso a esse lanche reforçado”, anunciou.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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