Ilhéus
Primeiros trabalhos da Comissão de Altos e Morros foram debatidos na Câmara de Ilhéus

Foi nesta quarta-feira (29), na Sala das Comissões do Palácio Teodolindo Ferreira, a primeira reunião da Comissão Especial para tratar da situação dos altos e morros de Ilhéus. Participaram os vereadores César Porto (PSB), Enilda Mendonça (PT), Sérgio do Amparo (Podemos) e Ivo Evangelista (Republicanos). Eles definiram a agenda de trabalho da comissão que terá um prazo de 120 dias para apresentar um relatório sobre a situação da parte alta de Ilhéus.
O primeiro passo do grupo será elaborar um relatório contendo todos os depoimentos das lideranças participantes da audiência pública, que antecedeu a criação da comissão. Em seguida essas lideranças voltarão a ser convocadas para detalhar a realidade dos altos e morros. A partir daí será iniciada uma vistoria dos parlamentares aos pontos mais críticos para conhecer in loco a situação dos moradores. Depois, haverá um encontro entre parlamentares, comunidades e governo para tentar alternativas que melhorem a vida das pessoas.
A ocupação dos altos e morros de Ilhéus começou na década de 1920. Hoje, 100 anos depois, a cidade convive com 45 regiões habitadas em pontos altos. Números estimados pela Defesa Civil apontam que, hoje, residem nos altos e morros de Ilhéus 17 mil famílias em áreas de anormalidade (não possui regulamentação de imóveis e aonde sequer chegam serviços essenciais), 5 mil famílias em áreas de risco e mais 20 mil famílias em áreas de morro. Em todos estes locais há necessidade de intervenções para garantir a segurança dos seus habitantes. Dos 45 altos e morros, apenas 12 têm acessibilidade de veículos com serviço de transporte público. Mesmo assim de forma precária. A maioria destas localidades conta apenas com escadarias.

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