Bahia
Bahia: Tradições das Raízes de Matrizes Africanas e Nações do Candomblé
“Não zangue nem me xingue por estar cochilando ou cochichando”. Você sabia que todos os verbos dessa frase são de origem africana? Centenas de outras palavras que usamos no cotidiano também vieram da África: marimbondo, tanga, sunga, canga, tamanco, quiabo, quitute, jiló, chuchu… Além do modo de falar, recebemos influência também na comida, na música, na dança, na maneira de trabalhar … Por isso que conhecer – e respeitar – a África é tão importante, ressalta Alberto da Costa e Silva, ex-diplomata, membro da Academia Brasileira de Letras e autor do livro “A enxada e a lança”, considerado um dos mais completos estudos sobre o continente africano.
htps://www.geledes.org.br/o-legado-fundamental-dos-povos-africanos-para-a-cultura-brasileira/ Visitado em: 24/03/23-9:07h
A Rede de Museus e Pontos de Memória do Sul da Bahia e a Academia de Letras de Ilhéus promovem no próximo dia 28 de março, terça-feira, às 16h, uma Mesa Redonda que abordará aspectos das Tradições Africanas no Brasil, especialmente no Sul da Bahia. A promoção desse evento auxilia no cumprimento de uma agenda urgente que culminou na Lei nº 14.519, de 5 de janeiro de 2023, que instituiu o Dia Nacional das Tradições das Raízes de Matrizes Africanas e Nações do Candomblé, a ser comemorado anualmente, no Brasil, no dia 21 de março.
Exaltando a Tradição Oral como legado afrodescendente, a Mesa será composta pelos Líderes Religiosos: Ruy do Carmo Póvoas, do Terreiro Ilê Axé Ijexá Orixá Olufom, de Nação Ijexá, Itabuna-Ba e Mãe Ilza Mukalê, do Terreiro Matamba Tombenci Neto, de Nação Angola, Ilhéus-Ba. Reconhecidos e admirados, a cultura imaterial que esses líderes resguardam e mantêm viva, confirmam a tradição transmitida oralmente de uma geração para outra. Também comporão a Mesa o Prof. Dr. André Luís Rosa Ribeiro/UESC-BA, historiador e pesquisador das temáticas afro-brasileiras, e Gilmário Rodrigues, Tata Marinho Rodrigues, Presidente da Organização Gongombira de Cultura e Cidadania, que apresentarão suas impressões e atividades mantenedoras dessa Tradições. A Mediação será feita pela Presidente em Exercício da Academia de Letras de Ilhéus, a Educadora e Museóloga, Anarleide Cruz Menezes, Especialista em Educação e Relações Étnico-raciais/UESC-Ba.
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