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Bahia

Einstein lança na Bahia manual de boas práticas de gestão de órteses, próteses e materiais especiais 

Diretrizes estabelecidas pela organização no Hospital Ortopédico do Estado vão fortalecer a confiabilidade e transparência desde o processo de compra ao uso desses insumos

O Hospital Ortopédico do Estado da Bahia, unidade pública gerida pelo Einstein, lançou, ontem (17), o manual de Integridade na Gestão de OPME (órteses, próteses e materiais especiais). O evento contou com a presença de representantes da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia, autoridades, diretores de hospitais da rede estadual, líderes e colaboradores do Einstein e fornecedores de OPME da unidade.

O objetivo do manual, que vai ficar disponível no site da instituição, é uniformizar e estabelecer diretrizes no processo de aquisição, solicitação, utilização e controle de OPME. Por se tratar de insumos que podem ter alto valor, os materiais geram variação de custos e grande impacto financeiro nas unidades médicas.

Foto divulgação (Da esquerda para direita): Luciana Borges – Diretora de Cuidado público do Einstein Cristiana França – Diretora do Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA) Dr. Marcos Almeida – Diretor médico do HGE Cícero de Andrade – Chefe de gabinete da Sesab Dr. Roger Alencar – Diretor do Hospital Ortopédico do Estado da Bahia (HOEB) Dr Karlos Figueredo – Superintendente de Atenção Integral à Saúde – SAIS

Em sete meses de funcionamento, o Hospital Ortopédico do Estado da Bahia, que atende pacientes exclusivamente via regulação, já realizou 3.700 cirurgias. Desse total, 55%  foram com uso de OPME. “Uma gestão otimizada vai beneficiar o paciente trazendo um equilíbrio entre custos e velocidade nas aquisições, acarretando transparência e confiabilidade a todo processo”, destaca o médico Roger Monteiro, diretor da unidade.

Dados da  Agência Nacional de Saúde (ANS) revelam que os valores de dispositivos médicos implantáveis podem variar até 3.000%, de acordo com a região em que são adquiridos e a forma de aquisição. Fatores como diferentes materiais e ciclo de vida curto são algumas das causas dessas variações. Diante disso, o conjunto de ações propostas no manual é, portanto, visto como essencial para promover a gestão adequada desses gastos.

O manual chega para padronizar práticas e processos e deixar preconizado como gerir da melhor forma possível esses insumos no hospital e será encaminhado para a Secretaria de Saúde do Estado a fim de ser validado e adotado em toda rede estadual. “Garantindo uma boa gestão dos custos a gente consegue garantir os princípios do SUS de equidade, transparência e que todos os pacientes sejam atendidos com melhor qualidade”, afirma Viviane Miranda, Diretora de Auditoria, Gestão de Risco e Compliance do Einstein.

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