Bahia
Fórum das Associações Docentes e Fórum de Reitores se reúnem nesta terça-feira (21)
Associações Docentes e o Fórum de Reitores da Uneb, Uesb, Uefs e Uesc vão se reunir nesta terça-feira, dia 21 de março, às 09h30, na reitoria da UNEB, Campus I, em Salvador. O encontro tem como objetivo discutir as pautas de reivindicações dos dois fóruns e alinhar os pontos de convergência para a melhoria do ensino superior no estado.
Solicitada pelos sindicatos em dezembro de 2022, uma primeira reunião entre os fóruns foi realizada no dia 27 de fevereiro. Na oportunidade, foi apresentada a pauta do movimento docente, com destaque aos eixos que dizem respeito à reposição salarial, defesa dos direitos, financiamento e autonomia das universidades.
Na perspectiva de fortalecer as universidades, os reitores se mostraram sensíveis e apresentaram também suas reivindicações. Em seguida, encaminharam uma avaliação interna antes de voltar a se reunir com as Associações Docentes. Para o dia 21, a expectativa é que haja um avanço no alinhamento das pautas e encaminhamentos concretos para intensificar as cobranças junto ao Governo da Bahia.
Pauta urgente
Atualmente, as Associações Docentes tentam diálogo com o novo governo estadual para tratar o tema do reajuste salarial. O Departamento Intersindical de Estatística dos Estudos Socioeconômicos (Dieese) divulgou, no início desse ano, um estudo sobre o comportamento salarial dos docentes da Bahia. A avaliação concluiu que os (as) professores (as) já estão com mais da metade do salário corroído (53,33%).
O Fórum das Associações Docentes (ADs) também realizou um levantamento sobre o salário dos docentes das Universidades Estaduais do Nordeste, que comprovou que a Bahia paga um dos três piores salários da região. Mesmo sendo um dos Estados mais ricos do Nordeste, a posição do Bahia no ranking é entre antepenúltimo lugar, com uma diferença mínima de 10 reais para penúltimo. Os dois últimos lugares da desvalorização são ocupados pelos estados do Rio Grande do Norte e Pernambuco. O levantamento considerou a condição de um professor auxiliar 40h, em início de carreira, para a metodologia comparativa.
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