Bahia
Desastre em Salvador expõe a parcialidade da imprensa: e se fosse em Ilhéus?
Enquanto Salvador enfrenta caos com alagamentos e perdas de vidas, parte da imprensa poupa críticas ao prefeito Bruno Reis; mas o cenário seria o mesmo em Ilhéus?
A cidade de Salvador vive um verdadeiro colapso com as fortes chuvas que inundaram ruas, destruíram casas e, tragicamente, causaram a perda de vidas. O cenário expõe não apenas falhas na gestão preventiva de desastres da prefeitura, comandada por Bruno Reis, do União Brasil, mas também evidencia a postura de parte da imprensa, que poupa críticas ao gestor, apesar do alto orçamento da capital baiana.
O que chama a atenção é o contraste com o tratamento dado ao prefeito de Ilhéus, Mário Alexandre, em situações muito menores. Recentemente, Ilhéus está sendo entregue em ordem à próxima gestão, mas isso não impediu que uma parte da imprensa, frequentemente acusada de ser tendenciosa, detonasse o trabalho do atual prefeito.
Imagine se um cenário como o de Salvador ocorresse em Ilhéus: ruas alagadas, casas sendo destruídas e vidas perdidas. É difícil acreditar que a mesma imparcialidade observada em Salvador fosse aplicada. Provavelmente, a culpa seria atribuída diretamente à gestão local, alimentando manchetes carregadas de acusações, muitas vezes injustas.
Essa postura evidencia a parcialidade de uma imprensa marrom que não tem tratado gestores de forma igualitária. Em Salvador, a tragédia poderia ter sido minimizada com investimentos em infraestrutura e prevenção, mas as críticas estão tímidas. Enquanto isso, Ilhéus, que está longe de viver um caos semelhante, enfrenta um ataque desproporcional de certos veículos de comunicação.
O episódio em Salvador não apenas expõe fragilidades na gestão da capital, mas também reforça a necessidade de uma imprensa mais justa e verdadeiramente imparcial. A cobrança deve existir, mas de forma equilibrada, respeitando os contextos de cada cidade e reconhecendo os esforços das gestões, independentemente de preferências políticas.
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