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Brasil

Partidos têm até quarta-feira para registrar candidaturas

A corrida eleitoral ganha contornos ainda mais definidos nesta semana. O grid de largada da disputa pelo Planalto terá candidatos registrados até quarta-feira (15). Essa também é data em que todos terão de ter apresentado os planos de governo.

Caciques do PT vão pessoalmente entregar a documentação de Lula ao TSE. Convocaram militantes para estar em Brasília.

A situação é inédita. Lula é o líder nas pesquisas e o pedido de registro da candidatura não deve ser aceito pela Justiça Eleitoral. O caso só será resolvido possivelmente em 17 de setembro, prazo máximo para os nomes dos candidatos serem colocados nas urnas eletrônicas.

Pelos próximos cerca de 30 dias o Brasil conviverá com a candidatura postiça de Lula, que não admite em público que o substituto na disputa será o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad.

O ineditismo não para por aí. Empresas de pesquisas estão em dúvida sobre se podem testar algum cenário da corrida presidencial com o nome de Haddad (e sem Lula). É possível que até 17 de setembro o Brasil seja privado de saber o que os eleitores acham da combinação real de nomes que concorrem ao Planalto.

O registro da candidatura de Lula será com a ministra Rosa Weber à frente do TSE. Ela toma posse. Substitui Luiz Fux, que deixa de integrar a Corte. O vice-presidente será o ministro Luís Roberto Barroso.

A 3ª cadeira no Tribunal Eleitoral reservada ao Supremo passa a ser ocupada por Edson Fachin, hoje ministro substituto. O trio Weber-Barroso-Fachin tende a julgar com mais rigidez processos eleitorais de políticos acusados de corrupção.

No dia seguinte à posse de Rosa Weber, na quinta-feira (16), começa a propaganda eleitoral paga na mídia impressa e está liberado o uso de carros de som.

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