VÍDEO: Ex-senador diz que ministro do STF bate em mulher e ataca membros da Corte

O ex-senador Magno Malta (PL-ES) atacou o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, afirmando que o magistrado bate em mulheres, durante um evento conservador que aconteceu no último sábado (11), no interior de São Paulo (veja vídeo abaixo).

Aliado do presidente Jair Bolsonaro (PL), ele perdeu a eleição em 2018 e agora deve tentar retornar ao Senado em outubro.

“Barroso quando ele é sabatinado a gente descobre que ele tem dois processos no STJ, na Lei Maria da Penha, por espancamento de mulher. Além de tudo, o Barroso bate em mulher. Eu só falo o que eu posso provar”, disparou Malta

De acordo com a Folha, Barroso foi acusado por uma advogada, em 2013, de ter praticado diversos crimes contra ela, incluindo calúnia, difamação e agressão. Na época, a conclusão foi de que ela perseguia o ministro sem fundamento.

Ele também foi criticado por seu passado de advogado, que incluiu a defesa do ativista Cesar Battisti, além de suas posições a favor de ampliação do direito ao aborto e descriminalização da maconha.

“Sabe por que eu lutei contra Barroso? Advogado de Cesar Battisti, das ONGs abortistas e da legalização da maconha”, disse Malta.

Além do magistrado, outros ministros da Corte foram alvos do ex-parlamentar. Ele atacou nominalmente também Alexandre de Moraes, Edson Fachin e Rosa Weber.

Ao pedir para que fosse colocado no telão um vídeo da sabatina de Moraes no Senado, em 2017, Malta chamou ao palco o deputado Daniel Silveira (PTB-RJ), que estava na plateia. Silveira chegou a ser preso após ofender integrantes do STF no ano passado. “Ele [Moraes] vende a mãe para botar a toga nas costas”, disparou.

Fachin, por sua vez, que anulou as condenações de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2021, foi chamado de mentiroso.

“As convicções do militante Fachin estão reveladas. Esse homem tem trabalhado diuturnamente para fazer ataques vis à democracia”, declarou.

Com relação a Rosa Weber, Malta também exibiu um vídeo em que a ministra se coloca contra o chamado “ativismo judicial”.

“Ela [Rosa] disse que o ativismo judicial é inaceitável. [Disse que] Se algum juiz, algum ministro quer dar pitaco na política, que largue a toga e vá disputar a eleição. Foi ou não foi, Rosa? Você falou ou não falou? Grava um vídeo me desmentindo, Rosa”, desafiou.

 

 

 

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— BNews (@bnews_oficial) June 13, 2022