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Cidades

Das sementes ao conhecimento: estudantes de Conceição do Coité fazem ciência na prática

Com o objetivo de incentivar a prática científica, estudantes do Colégio Estadual do Açudinho, em Conceição do Coité, desenvolveram a pesquisa “A importância do método científico para a formação de jovens cientistas na Educação Básica”. A iniciativa incluiu oficinas de Iniciação Científica, através das quais eles participaram de práticas interativas e interdisciplinares, promovendo aprendizado interdisciplinar, baseado no método científico.

O projeto, idealizado pelos professores Regivaldo da Silva Santos, Tamires Fraga Martins e Milena Evangelista, contou com a participação dos estudantes Carla Waleska da Silva de Oliveira (17 anos), Tayla Kaylany de Jesus Lima (17 anos), Aline Santos Mercês (17 anos), Maria Luiza de Souza Lima (18 anos), Jennifer de Jesus Santos (17 anos), Pedro Guilherme Matos de Oliveira (16 anos), Moisés Gordiano dos Santos (17 anos), Maria Izabel Santos da Silva (16 anos), Willian Matos Oliveira (17 anos) e Letícia Lima Pereira da Silva (16 anos).

Fotos: Ascom/SEC

Cada aluno foi responsável por “adotar” uma semente de pera, caju, maracujá e abacate, entre outras, e testar hipóteses sobre seu processo de germinação. As sementes germinadas foram plantadas na horta da escola, onde continuam sendo cuidadas, reforçando o aprendizado por meio de ciclos contínuos de observação e prática. “A ideia era que os alunos entendessem como fazer ciência na prática, testando hipóteses, seguindo um método e obtendo resultados”, explicou Carla Waleska.

As oficinas exploraram conceitos fundamentais do método científico e integraram disciplinas, estimulando habilidades como análise e resolução de problemas. Para Carla, as aulas experimentais transformaram sua relação com a ciência e a natureza. “As experiências despertaram em mim o interesse pelos processos naturais, desde a germinação até a floração. Foi incrível me sentir como uma cientista e passar a apreciar a natureza de forma mais profunda”.

Além do artigo publicado, os alunos também lançaram o livro “Etnoastronomia: cosmopercepções dos povos originários e quilombolas da Bahia”, que discute como as comunidades tradicionais interpretam os astros e aplicam esse conhecimento no cotidiano. Publicada pela Revista da Atena Editora, a obra destaca a riqueza dos saberes tradicionais e amplia o debate sobre a diversidade científica no Brasil.

 

 

Fonte: Ascom/SEC

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