Coronavírus
Primeiros casos de variante do novo coronavírus são registrados em São Paulo
Os primeiros casos da variante mais contagiosa do novo coronavírus (Sars-CoV-2) foram registrados nesta quinta-feira (31), informa o laboratório de diagnóstico Dasa. A cepa faz parte da mesma “família” encontrada no Reino Unido, que tem transmissão 70% superior à que vinha sendo monitorada por cientistas até agora. A descoberta foi comunicada ao Instituto Adolfo Lutz e à Vigilância Sanitária.
Essa variante já foi registrada em vários países e é chamada de B.1.1.7. Ela tem mutações que afetam a maneira como o vírus se fixa nas células humanas e é 56% mais contagiosa.
Apesar da transmissão ser mais rápida, não há evidências de que a variante provoque casos mais graves ou com maior índice de mortes. Ela também não sofreu mutações suficientes a ponto de se tornar resistente às vacinas que estão começaram ser aplicadas.
No Reino Unido, primeiro país onde foram registradas novas variantes, elas já representam mais de 50% dos novos casos diagnosticados, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).
O estudo do laboratório brasileiro que identificou essa versão do novo coronavírus foi iniciado em meados de dezembro, quando o Reino Unido publicou as primeiras informações científicas sobre a variante.
A empresa afirmou que foram analisadas 400 amostras de RT-PCR de saliva e que a confirmação da cepa foi feita por meio de sequenciamento genético, em parceria com o Instituto de Medicina Tropical da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (IMT-FMUSP). Os pacientes que tiveram a nova variante foram dois
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