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Educação (UESC)

Reitor da Uesc considera produtiva a missão institucional realizada na Europa

O reitor da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc/Bahia), professor doutor Alessandro Fernandes de Santana, participou de mais uma missão institucional com o objetivo de fortalecer o processo de internacionalização da Universidade. O gestor cumpriu agenda de reuniões, seminários, palestras e debates em instituições na Espanha, Portugal e na França, onde foram firmados protocolos de intenção para realização de novos convênios com a Uesc.

“Considero muito produtiva essa nova missão e acredito que teremos resultados promissores na área de cooperação técnica internacional”, admite Santana. Ele esteve acompanhado pelo professor doutor Clodoaldo Anunciação, do Departamento de Ciências Jurídicas (Dcijur/Uesc), um dos coordenadores do “Encontro de Alto Nível sobre “Vulnerabilidade social e risco climático e os desafios das políticas de resiliência no Brasil”, juntamente com a professora doutora Mara Rute Hercelin, promovido pelo Centre de Études Avancées em Éducation et Developmment Durable, durante a Conferência Internacional sobre Risco Climático, Vulnerabilidade e Construção de Resiliência da Unesco-Paris.

O evento propôs reflexões sobre ações no campo técnico e avanços em pesquisas de questões ligadas ao risco climático, vulnerabilidade e desenvolvimento de resiliência, bem como na concepção de caminhos para formação de competências para os desafios da transição ecológica e sociedades socialmente justas. Realizada na sede da Unesco, em Paris, a conferência reuniu pesquisadores de mais de 40 centros de pesquisa, incluindo o Imperial College de LondresUniversidad Mayor de San Andrés, Universidade de Botsuana e Universidade de Southampton.

Na ocasião, o reitor da Uesc realizou palestra sobre o tema “Os desafios da educação na construção de uma Agenda para o Clima”, considerando o estudo técnico elaborado pela Unicamp, Cetesb/SP e Way Carbon após a Mesa de Altos Estudos composta por uma delegação de pesquisadores brasileiros, liderados pelo professor Clodoaldo Anunciação (Uesc), juntamente com representantes de universidades como a UFSC, UEMS, PUC-Minas, PUC-SP e  PUC-RS..

Agenda Brasil – Participaram também conselheiros do Tribunal de Justiça da Bahia, procuradores, promotores e representantes da OAB, com uma equipe técnica que contou com professores da Universidade Paris Saclay, o Grupo Mulheres do Brasil Paris (Comitê de Sustentabilidade), diretores de projetos europeus de pesquisa ligados à sustentabilidade e técnicos franceses especialistas em clima.

O Centre D’Études Avancées em Education et Développement Durable/CAESE-CAEDD, dirigido pela professora  Mara Rute Hercelin, ainda convidou os pesquisadores para visitar a sede da Unesco e participar de um encontro na Embaixada do Brasil, com o apoio do Grupo Mulheres do Brasil Núcleo Paris. Durante o encontro, os pesquisadores discutiram uma Agenda Brasileira para o Clima, com a participação de políticos franceses, como os deputados Paul Midy e Theo Lazuech, que apresentaram a metodologia cidadania para o clima, buscando levar em conta o cidadão e as novas questões desafiadoras para o futuro.

O reitor Alessandro de Santana procurou contribuir para ampliar a visão e a compreensão dos participantes sobre essas questões, além de estimular reflexões e debates mais profundos e criativos no Encontro de Altos Estudos, que ocorrerá na Embaixada do Brasil. O corpo diplomático presente – André Maciel (Ministro-Conselheiro) e Luiz de Andrade (Chefe de Mudanças Climáticas e Meio Ambiente da Embaixada do Brasil em Paris) – assinalou que acolher o evento na Embaixada, como a Casa Brasileira na França, representa  uma dimensão simbólica de retomada de uma diplomacia que, durante muito tempo na história global, foi precursora de pontes em tempos sombrios e construtora de laços e paz.

O Centro de Altos Estudos em Sustentabilidade e Educação comprometeu-se a permanecer nesse diálogo e ampliar a rede de discussão nos próximos encontros que acontecerão no Brasil. Além disso, até 2030, estabelecerá relações com os países da União Europeia e África a fim de estabelecer uma agenda comum para o clima, envolvendo o máximo possível de atores brasileiros na causa.

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