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Educação (UESC)

Simpósio organizado pela Uesc reúne pesquisadores de 25 países

O Simpósio Internacional de Frugivoria e Dispersão de Sementes (FSD) será realizado entre os dias 04 e 08 de agosto de 2024, no centro de convenções do Hotel Praia do Sol, em Ilhéus (Bahia), organizado pela Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc). O evento contará com a participação de 260 pesquisadores de, aproximadamente, 25 países e de todas as regiões do Brasil, por meio de financiamento da Uesc, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (FAPESB), Governo da Bahia e do Instituto Serrapilheira.

Frugivoria e dispersão de sementes é uma interação ecológica fundamental para a manutenção da biodiversidade em ambientes megadiversos. Grande parte (até 95%) das árvores de florestas tropicais depende do consumo de frutos (frugivoria) e da dispersão de sementes para a regeneração de suas populações. “De fato, não existem florestas megadiversas sem o processo de dispersão de sementes mediado por animais,” explica a professora doutora Eliana Cazetta, da Uesc, e presidente do FSD 2024.

“Acreditamos que o evento fortalecerá a liderança científica do país na área, com impacto direto para o Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Conservação da Biodiversidade e para a própria Universidade. Também acreditamos que o evento irá expandir esse impacto para a integração entre áreas – em especial visando a integração de ecologia, evolução e conservação com as necessidades de populações humanas,” frisa a professora.

Segundo Eliana Cazetta, “esse simpósio é o oitavo de uma série de eventos que começaram em 1985 e foram primariamente realizados em países em desenvolvimento (duas vezes no México, Brasil, Austrália, França, África do Sul, Índia). Ele retorna ao Brasil 23 anos depois de causar um grande impacto na Ecologia do país.”

“O Brasil já tinha um histórico de contribuir para o estudo da ecologia e evolução de interações ecológicas. Porém, com o simpósio de 2000 toda uma geração de cientistas foi moldada. A maioria das pessoas que foi ao evento no Brasil eram estudantes de graduação e pós-graduação. Esses estudantes – eu inclusive – criaram grupos de pesquisa que exploram as diferentes facetas dessa interação tão importante para a biodiversidade,” conclui a professora Cazetta.

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