Esportes
Copão do Malhado não pode acontecer em 2025
_Deputada Soane Galvão e Marão Buscam Soluções para Salvar campeonato amador_.

*Deputada Soane Galvão e ex-prefeito Marão demonstram preocupação e buscam caminhos para evitar o fim do maior campeonato de futebol amador de praia do interior da Bahia.*
*Ilhéus, Bahia -* Quando os pés descalços tocam a areia quente da Praia do Malhado e a bola começa a rolar, não é apenas futebol. É história. É resistência. É comunidade. É vida em movimento.
Por mais de duas décadas, o Copão do Malhado tem sido um dos pilares da cultura esportiva de Ilhéus. Disputado na areia do tradicional bairro Malhado, o campeonato cresceu, ganhou força e se consolidou como o maior torneio de futebol amador de praia do interior da Bahia, mobilizando centenas de atletas, torcedores e moradores da cidade e região a cada edição.
Mais do que um evento esportivo, o Copão é um reflexo da força comunitária. Um espaço de convivência, formação social, lazer popular e, para muitos, uma oportunidade concreta de desenvolvimento e inclusão. Mas em 2025, essa história corre o risco de ser interrompida.
A falta de apoio do órgão municipal atual colocou em xeque a realização do torneio. Os organizadores César Cotias, Dona Lena e toda a diretoria do Copão têm se desdobrado para manter a estrutura básica funcionando. No entanto, a ausência de recursos e suporte, ameaça diretamente a continuidade de um evento que já faz parte do calendário afetivo e esportivo da cidade.
A situação acendeu o alerta entre lideranças esportivas, comunidades e todos que reconhecem o esporte como instrumento de transformação social. A deputada estadual Soane Galvão, que acompanha de perto o impasse, expressou sua preocupação com o possível fim da competição e já articula caminhos para garantir a permanência do projeto.
Soane, que sempre manteve diálogo próximo com as comunidades e com o esporte de base, sinalizou que não pretende assistir calada ao encerramento de uma tradição tão relevante para Ilhéus. Com um olhar voltado à preservação da cultura esportiva local, ela busca soluções viáveis para manter o Copão vivo.
“Esse campeonato é patrimônio vivo de Ilhéus. Não se trata apenas de futebol, mas de transformação social”, declarou Soane Galvão em recente conversa com lideranças locais.
Marão, ex-prefeito de Ilhéus, também tem acompanhado de perto a situação. Durante sua gestão, o Copão teve apoio institucional, e ele reconhece o valor do torneio não apenas como evento esportivo, mas como patrimônio social da cidade.
Ao lado de Marão, ela vem mobilizando apoio político, comunitário e institucional para que uma tradição tão poderosa não seja silenciada pela omissão.
Enquanto isso, os organizadores seguem firmes na luta. Sem apoio suficiente, enfrentam dificuldades para garantir itens básicos: arbitragem, segurança, premiação, logística. São anos de dedicação, muitas vezes com sacrifícios pessoais, para manter o torneio de pé. O comprometimento dessa equipe transformou o campeonato em algo muito maior: um símbolo de resistência, inclusão e esperança.
Neste momento delicado, o esforço de Soane Galvão e Marão representa mais que apoio político é a reafirmação de um compromisso com o povo de Ilhéus e com tudo o que o esporte ainda pode representar para a juventude.
O Copão do Malhado não pode acabar assim. E enquanto houver pessoas dispostas a lutar, a esperança continua viva de ver a bola rolar mais uma vez na areia quente que guarda tantas histórias.

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