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Falecimento

Corpo de Fernando Gomes, ex-prefeito de Itabuna, é velado após cortejo em carro de bombeiros

Corpo do ex-prefeito de Itabuna, Fernando Gomes, é velado após cortejo em carro de bombeiros — Foto: Izabela Freitas/TV Santa Cruz

O ex-prefeito Fernando Gomes, da cidade de Itabuna, no sul da Bahia, é velado na Sala Principal do Teatro Municipal Candinha Doria, na manhã desta segunda-feira (25). O corpo saiu do aeroporto de Ilhéus, na mesma região, em cortejo em um carro do Corpo de e Bombeiros.

Já em Itabuna, o cortejo percorreu as principais vias do bairro e foi aplaudido por moradores em vários pontos da cidade. O corpo de Fernando Gomes será velado durante toda esta segunda-feira, em cerimônia aberta. O ex-prefeito será sepultado na terça-feira (26).

Fernando Gomes morreu no domingo (24), em Salvador, por causa de uma crise hepática, provocada por medicamentos usados para amenizar dores na lombar. Ele ficou hospitalizado por 10 dias no Hospital Aliança, desde que deu entrada no dia 14 de julho.

O ex-prefeito passou por uma desintoxicação e precisou fazer uma cirurgia para conter o avanço de uma bactéria, mas não resistiu.

O governador da Bahia, Rui Costa, e o prefeito de Itabuna, Augusto Castro, decretaram luto de três dias. Além disso o expediente de alguns órgãos municipais foi suspenso.

Fernando Gomes Oliveira nasceu em 30 de junho de 1939, em Itabuna. Fez curso técnico de contabilidade e depois passou a atuar em atividades agropecuárias. Ele começou a carreira política em 1973, aos 34 anos.

Na época, o ex-político foi convidado para assumir o cargo de secretário de Administração, que ocupou até meados de 1976, quando decidiu candidatar-se à prefeitura do município. Fernando foi recordista de mandatos legislativos na história de Itabuna: cinco ao todo, sendo o primeiro iniciado em 1978 e o último, em 2017.

Em 2020, ele não concorreu à reeleição, pois teve a candidatura indeferida pelo Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA). Fernando Gomes ficou conhecido no Brasil após dizer, em 2020, no auge da pandemia da Covid-19, que abriria o comércio “morra quem morrer”.

Ainda no mesmo período, o ex-gestor afirmou que não houve “descaso” com vítimas da Covid-19 ao dar a declaração polêmica. Em seu primeiro casamento, com Gislene Neiva Monteiro Oliveira, ele teve quatro filhos. Atualmente, era casado com Sandra Neilma, com que teve outras duas filhas.

G1 Ba
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