Ilhéus
Ministério Público de Ilhéus denuncia a delegacia da 7ª Coorpin, de más condições
G1-Bahia
Um vídeo divulgado pelo Sindicato dos Policiais Civis da Bahia (SINDPOC) mostra que o prédio onde funciona a 7ª Coordenadoria de Polícia Civil do Interior (COORPIN), na cidade de Ilhéus, no sul da Bahia, está com más condições de funcionamento. Nas imagens, é possível ver que as paredes e os banheiros da unidade, que foi inaugurada há 15 anos, estão com infiltrações e uma das portas que dá acesso à rua está com o vidro quebrado.
A situação da delegacia foi denunciada ao Ministério Público da Bahia (MP-BA) pelo sindicato. No ofício encaminhado ao promotor de justiça Maurício Gondim, a entidade pede a interdição da unidade policial.
“Nós estamos com os banheiros da unidade todos interditados, porque os banheiros de cima, quando alguém faz uso, a água desce e alaga todas as salas embaixo. Os servidores e a população que vêm aqui, atrás do serviço da Polícia Civil, não têm como usar o banheiro. A parte elétrica da nossa unidade também está comprometida. Quando liga o ar condicionado e os computadores, dá sobrecarga de energia e a unidade fica sem energia. Então, os servidores estão em uma condição insalubre”, contou o vice-presidente regional do SINDCOP, Estácio Lopes.
De acordo com o sindicato, alguns reparos chegaram a ser feitos na delegacia com recursos dos cerca de 40 policiais que trabalham na unidade e com a ajuda de comerciantes da cidade. Os reparos, contudo, não foram suficientes.
Em nota, a Polícia Civil informou que a unidade vai ser incluída na programação de reformas e manutenção da Coordenação Executiva de Infraestrutura da Rede Física, órgão criado pelo Estado, no âmbito da Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), com o objetivo de acompanhar as unidades que necessitem de reparos. No entanto, não foi informado quando essa inclusão irá ocorrer e nem para quando está prevista a reforma na delegacia.
Ainda no comunicado, a instituição informou que, em 2013, realizou serviços de manutenção do telhado e pintura no prédio da Coorpin, a um custo aproximado de R$ 600 mil.
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