Ilhéus
Comerciantes que não acatarem decreto correm o risco de perderem Alvará de funcionamento; diz subprocurador do município de Ilhéus
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Já está funcionando em Ilhéus um canal de atendimento para que a população faça denúncias sobre o descumprimento das medidas preventivas à transmissão do COVID-19. Em entrevista nesta terça-feira (24) ao programa O Tabuleiro, Ilhéus FM 105.9, o subprocurador do município, Regis Aragão, que coordena o gabinete de crise instituído pelo prefeito Mário Alexandre, informou que a intenção desse Disk Denúncias é uma colaboração para assegurar o cumprimento do decreto municipal, que suspende as atividades do comércio, bares, festas, igrejas, realização de eventos que gerem aglomerações, acesso às praias, circulação de ônibus e de pessoas estrangeiras de qualquer origem, brasileiros oriundos de cidades com casos confirmados de COVID-19 ou ainda daquelas pessoas que apresentarem sintomas, independente dos locais de origem.
“Toda denúncia que chega no Gabinete de crise, é transmitida à nossa equipe de fiscalização. Nosso problema são pequenos bares em bairros. Considero que é falta de informação”, afirmou Regis acrescentando que os pequenos empreendimentos não resistem à ordem de fechamento.
O problema apontado pelo subprocurador é a quantidade de trotes recebidos por todos os telefones divulgados pela prefeitura para atender denúncias e casos do novo corona vírus. “ Ontem recebemos 50 denúncias, 15 eram trotes. Nós deslocamos uma equipe, Ás vezes estamos acompanhados da Polícia Militar. Os trotes nos atrapalham muito”, pontuou
Durante a entrevista, Regis disponibilizou os contatos e pediu reforço aos munícipes. “Qualquer cidadão pode entrar em contato através do disk-denúncia, nos telefones: (73) 99982-9490/ (73) 99909-2265 ou (73) 99981-1706, das 8h às 18h. O serviço também funcionará das 18h às 23h, nos números (73) 99913-1356 ou (73) 99857-8690”, disse.
Regis disse ainda que em caso de descumprimento do das medidas, os estabelecimentos poderão perder o alvará e serem responsabilizados civilmente. Clique e ouça a entrevista com Regis Aragão.
Fonte: Otabuleiro
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