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Ilhéus

Donos de fazendas em Ilhéus e Uruçuca falam sobre o turismo rural e como tiveram que se reinventar durante a pandemia da Covid-19

Donos de fazendas no sul da Bahia falaram sobre o turismo rural e como tiveram que se reinventar durante o período da pandemia da Covid-19.

O produtor rural, Beto Novaes, é dono da fazenda Provisão, que fica localizada na cidade de Ilhéus. Ele faz parte da quinta geração da família.

A fazenda Provisão é de 1820 e o primeiro dono foi o coronel Domingos Adami de Sá, que é tataravó de Beto Novaes. Na decoração da casa, é possível ver a tradição mantida através de objetos antigos.

“A gente consegue fazer com que o turista venha vivenciar uma fazenda de cacau. Então tudo o que está acontecendo quando ele estiver hospedado aqui, seja uma secagem ou fermentação do cacau, ele [turista] vai participar. A gente convida eles a ter essa vivência e desfrutar dessa natureza linda”, explicou Beto Novaes.

 

De acordo com o produtor rural, por conta da pandemia, ele só consegue receber no passeio até 40 pessoas, seguindo os protocolos de segurança contra a Covid-19. Segundo ele, a pandemia reduziu a procura por esse tipo de turismo, mas tem esperança de melhorar.

“Eu acredito e continuamos trabalhando nesse propósito de aumentar cada dia mais a força do nosso turismo rural”, disse Beto.

Outra fazenda que aposta nesse tipo de turismo é a Independência, localizada no município de Uruçuca. Uma das atrações disponíveis por lá é o passeio pela trilha. No entanto, por conta da pandemia, só é possível receber grupos de até 15 pessoas por passeio.

Na mata atlântica dá para ver as árvores nativas que são identificadas com placas. Além disso, o turista pode conhecer o “Cabruca”, que é o sistema de plantação de cacau feito em consórcio com outras culturas como a banana.

Segundo a produtora rural, Kátia Bacelar, o visitante pode conhecer técnicas adotadas na produção do cacau.

“[Aqui nós vamos] mostrar o cacau, a lavoura de cacau, as técnicas e práticas que estamos adotando em relação à produção e com isso também visualizar essa maravilha que temos de mata atlântica”, comentou Kátia Bacelar.

 

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