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Sintepav-BA repudia demissões em massa e cobra transparência sobre rescisão de contrato na FIOL 1

O Sintepav-BA realizará, na quarta-feira (02), assembleia com os trabalhadores no

canteiro de obras da FIOL em Uruçuca

 

O Sintepav-BA (Sindicato dos Trabalhadores da Construção Pesada e Montagem

Industrial do Estado da Bahia) foi surpreendido, na manhã desta terça-feira (1º de

abril), com a notícia, divulgada por veículos de comunicação, sobre a rescisão de

contrato entre a Bahia Mineração (Bamin) e a empresa Prumo Engenharia,

responsável pela construção do Trecho 1F da Ferrovia de Integração Oeste-Leste

(FIOL 1), localizada em Uruçuca, no sul da Bahia. A decisão, divulgada por veículos

de comunicação, aponta para a demissão em massa de centenas de trabalhadores —

fato que consideramos inaceitável, especialmente diante da ausência de diálogo prévio

com sindicato, que representa a categoria.

Diante da gravidade da situação, o Sintepav-BA realizará, na quarta-feira (02),

uma assembleia com os trabalhadores no canteiro de obras da FIOL em

Uruçuca, com o objetivo de esclarecer os fatos, ouvir a categoria e deliberar

sobre os próximos passos diante deste cenário. O Sintepav-BA reforça que

qualquer processo de desligamento coletivo deve, obrigatoriamente, passar por

diálogo com o sindicato, conforme prevê a legislação trabalhista. A omissão de

informações por parte da empresa, diante de um cenário tão grave, demonstra falta de

responsabilidade social e institucional.

Além dos impactos diretos sobre a vida dos trabalhadores e de suas famílias, essa

medida representa um verdadeiro golpe nas expectativas de desenvolvimento

econômico da região sul da Bahia. A FIOL é um projeto estratégico para o Estado e

para o país, e sua interrupção compromete empregos, renda e a esperança de

crescimento de diversas comunidades.

Diante disso, o Sintepav-BA cobra uma resposta imediata do Governo do Estado da

Bahia e do Governo Federal, para que se posicionem de forma clara sobre o futuro do

empreendimento e garantam a proteção dos empregos e dos direitos dos

trabalhadores. Este não é um assunto de bastidores. É uma questão pública, que diz

respeito à Bahia, aos trabalhadores e ao futuro de uma das obras mais importantes em

curso no estado. Reafirmamos nosso compromisso com a defesa dos direitos da

categoria e seguimos mobilizados para buscar soluções concretas, exigindo respeito,

transparência e responsabilidade das empresas envolvidas.

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