Bebeto Galvão conduz retomada do Estaleiro Enseada e consolida defesa dos trabalhadores e da indústria naval

 

A reabertura do Estaleiro Enseada do Paraguaçu, no município de Maragojipe, configura um passo crucial para a reconstrução do setor produtivo na região do Recôncavo Baiano. Após 10 anos de paralisação, o empreendimento volta a operar com contratos que visam ampliar sua atuação e contribuir para o fortalecimento da indústria naval no Brasil.

Reflexo da operação Lava Jato, o fechamento do estaleiro desestruturou empresas do setor da construção pesada e gerou desemprego em massa, incluindo a perda de aproximadamente oito mil postos de trabalho. O processo de reativação é fruto da mobilização dos trabalhadores, apoiados de forma irrestrita pelo ex-deputado federal e liderança sindical, Bebeto Galvão, e pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas do Recôncavo e Região (STIM).

“Organizamos audiências públicas e reunimos trabalhadores de diversos municípios da região. O que estamos celebrando hoje é o resultado de anos de luta, união e compromisso com o povo baiano”, afirmou Bebeto. Com mandato a serviço da classe trabalhadora, o ex-parlamentar desempenhou papel central nas articulações realizadas em Brasília, junto ao Ministério de Minas e Energia, e em negociações com representantes de empresas nacionais e internacionais.

Durante visita ao Recôncavo, especificamente às cidades de Maragojipe e Salinas da Margarida, Bebeto dialogou com a população sobre o papel estratégico do empreendimento para o desenvolvimento da região. “Cada emprego gerado aqui significa dignidade para nossa gente. Essa é a retomada da esperança e de importantes serviços vinculados à indústria naval, que se associarão ao sistema viário do Oeste com a construção da nova ponte. Seguimos firmes para transformar desafios em conquistas e garantir um futuro próspero para o nosso povo”.

O estaleiro volta a operar com contrato orçado em R$ 500 milhões para a construção de 80 barcaças mineraleiras destinadas à LHG Mining, empresa do Grupo J&F. A previsão é de que sejam gerados cerca de 1.200 empregos, entre diretos e indiretos. Outro projeto visa à construção de seis rebocadores, contratados pela Petrobrás em parceria com a Compagnie Maritime Monégasque (CMM).

A construção desses navios deve ser iniciada no primeiro semestre deste ano, com o objetivo de assegurar benefícios econômicos, bem como elevar a expertise do estado em construções avançadas de embarcações. “A luta pelos direitos dos trabalhadores e pelo desenvolvimento da nossa Bahia é permanente”, concluiu Bebeto.

O Estaleiro Enseada fomentou a economia em 15 municípios do Recôncavo, entre 2012 e 2015, sendo responsável pela geração de milhares de empregos diretos.