Boca de Lata não erra: Colo Colo afunda e rebaixamento já era esperado

 

O Colo Colo de Ilhéus foi rebaixado mais uma vez para a segunda divisão do Campeonato Baiano, confirmando a previsão feita pelo editor do Boca News, Boca de Lata, que há um ano já anunciava que o destino do clube seria o rebaixamento. Conhecido por sua postura firme e por não passar pano para instituições desorganizadas, Boca de Lata sempre tratou o Colo Colo como um clube sem projeto de crescimento e sem estrutura para se manter na elite do futebol baiano e outras

Desde a sua glória em 2006, quando conquistou o Campeonato Baiano e garantiu uma vaga na Copa do Brasil, o Colo Colo foi perdendo força. A falta de transparência da diretoria, que sempre tomou decisões de portas fechadas, resultou em eliminações precoces, como na própria Copa do Brasil daquele ano, quando o time foi derrotado pelo Atlético Mineiro no Estádio Mário Pessoa debaixo de muita chuva. Com uma gestão amadora, o clube não soube aproveitar a oportunidade de jogar a segunda partida no Mineirão e, a partir daí, começou sua decadência.

Com a saída do ex-presidente José Maria de Almeida, que levou o Colo Colo ao cenário nacional, o clube foi perdendo apoio de investidores e da própria cidade. Após a primeira queda para a segunda divisão, o time passou oito anos afastado da elite e, quando retornou, repetiu os mesmos erros. Segundo desportistas locais, a atual diretoria afastou grandes conselheiros que sustentavam o clube nos momentos mais difíceis e deu espaço para pessoas sem expressão e sem poder financeiro para contribuir.

Neste sábado, com uma rodada de antecedência, o Colo Colo sofreu mais uma goleada por 4×1 para a Juazeirense e foi novamente rebaixado. Enquanto alguns tentam culpar empresários e políticos pela falta de apoio, Boca de Lata sempre afirmou: sem organização e sem um projeto sério, nenhum investidor irá apostar no clube.

Agora, resta à cidade decidir se continuará insistindo no Colo Colo ou se abraçará de vez o Barcelona de Ilhéus, um clube estruturado e administrado por empresário que investe no futebol baiano e local. Se Ilhéus sonha em ter um time na elite do futebol brasileiro, o caminho pode estar mudando de cor.