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Pacífico do Quilombo fala na audiência sobre Programa ‘ Bahia pela Paz ‘ na Assembléia Legislativa

A Audiência Pública que discutiu o Programa Bahia pela Paz (em votação no parlamento
baiano), foi realizada no dia 7, na Assembleia Legislativa da Bahia – Alba.
Proposta pelo deputado
estadual Robinson Almeida (PT), a audiência reuniu parlamentares, os secretários de estado Felipe
Freitas (Justiça e Direitos Humanos), Ângela Guimarães (Promoção da Igualdade Racial), Marcelo
Werner (Segurança Pública); instituições do sistema de justiça (Defensoria Pública e Tribunal de Justiça); e a sociedade civil como Pacífico do Quilombo Coordenador Geral do @ForumBrasileiroddh, Vinicius Quilombola de Ilhéus da CONAQ, OAB, Iniciativa Negra, Instituto Fogo Cruzado, entre outras representações.

O Bahia pela Paz reúne um conjunto de ações a serem desenvolvidas por diversos órgãos do poder
público, com participação da sociedade civil, para promover, por meio de diretrizes estratégicas, a
redução da criminalidade e da violência na Bahia, bem como o avanço do desenvolvimento social e
humano das faixas mais vulneráveis da população baiana.

Para o Quilombola Jurandir, “Toda ação tem uma reação, igual ou contrária, ta na lei de newton lá. Quer dizer que o cara que entrou na minha casa, quer dizer, na de minha mãe, e deu 22 tiros em minha mãe, eu vou convidar ele pra comer uma pizza é? Eu sugiro que tudo que esteja no projeto [de lei Programa Bahia pela Paz], seja dialogar com a sociedade civil, por que nós que estamos nas trincheiras, quem sabe do gargalo é quem sofre.”, disse o Coordenador Geral do Fórum Brasileiro de Defensores e Defensoras de Direitos Humanos, Jurandir Wellington Pacifico, Professor, Ativista Cultural e Filho de Mãe Bernadete. A mesa contou,
ainda, com o parlamentar e presidente da Comissão de Direitos Humanos, Pablo Roberto, o presidente co-fundador da Iniciativa Negra, Dudu Ribeiro, entre outras representações.

“O Bahia Pela Paz é uma estratégia que envolve dez secretarias de governo e se concentra no
tema dos homicídios, dos territórios vitimados pela violência e nos públicos potencialmente
vulneráveis, que é o caso da juventude negra periférica. Não há território violento, mas território
vitimado pela violência, pela desassistência pública, pressão, pela presença violenta e abusiva de
grupos privados, ilegais, criminosos, que põem em risco as vidas das comunidades”, afirmou
Freitas.
Durante sua explanação de como funcionará o programa, coordenado pela SJDH, Felipe Freitas
endossou a relevância, importância e potência do momento de escuta, que é a audiência, em favor
de uma ampla discussão de estratégias de promoção à vida e garantia dos direitos humanos.
“Debates como esses, ouvindo a sociedade civil, o poder público e o sistema de justiça, dão sentido
e razão de ser a essa discussão tão importante para o futuro das nossas vidas e construção de
saídas para as próximas gerações, que digam respeito à qualidade do desenvolvimento e da
democracia em nossa sociedade. Estamos sendo desafiados a responder a um problema de caráter
nacional para a construção de saídas eficazes de promoção e proteção aos direitos”, afirmou o
secretário.

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