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Pedida exonerações na Guarda Municipal e Executivo municipal em razão de violência contra educadoras e educadores

A agressão promovida pela Guarda Civil Municipal às educadoras e educadores em greve que se manifestavam em frente a Secretaria Municipal de Educação (Smed) na manhã desta terça-feira (07) levou diversos vereadores a entrarem com uma representação ao Ministério Público da Bahia (MP) para que se apure eventual ocorrência de crime, especialmente abuso de autoridade, contra o inspetor geral da Guarda Civil Municipal de Salvador, ALYSSON CORREIA CARVALHO  e do Diretor de Segurança Urbana e Prevenção à Violência da Guarda Civil Municipal de Salvador, MAURÍCIO ROSA LIMA

A representação atinge também o prefeito ACM Neto (DEM) e o secretário Municipal de Educação, Bruno Barral. Solicita que se abram canais de negociações para que as educadoras e educadores possa discutir as reivindicações sem constrangimentos e violência. 

Assinam a representação as vereadoras e vereadores Aladilce Souza (PCdoB), Hilton Coelho (PSOL), Marta Rodrigues (PT), Silvio Humberto (PSB), Toinho Carolino (Podemos) e Uziel Bueno (Podemos). 

“As professoras e os professores da rede municipal de ensino, após três anos sem reajustes salariais e avanços na carreira, e não sendo expresso o interesse de ACM Neto em promover negociação real com a categoria, decidiram, em assembleia do dia 11 de julho de 2018, entrar em greve. Foram acusados de estarem sendo manipulados por partidos oposicionistas, alegação que repudiamos”, afirma Hilton Coelho. 

Segundo os signatários, a postura dos gestores municipais não foi condizente com o que determina os ditames constitucionais. “A determinação dos representados foi pelo envio da Guarda Civil Municipal ao local, comandada pelo Inspetor Geral ALYSSON CORREIA CARVALHO e pelo Diretor de Segurança Urbana e Prevenção à Violência, com o claro objetivo de agredir e humilhar os grevistas, como se percebe nas fotos e filmagens anexadas, e fartamente divulgada por praticamente todos os veículos de imprensa”. 

Os membros do Poder Legislativo requerem ao Ministério Público que tome todas as medidas necessárias para apurar abusos promovidos pela Guarda Civil Municipal, sob ordem direta dos representados, a fim de se promover as consequentes responsabilizações penais. “Lutar não é crime. Acreditamos que o Ministério Público atuará contra este desmando e que se busque uma solução negociada para as justas reivindicações da categoria. Que o Executivo faça uma retratação, que os responsáveis pelas agressões sejam exonerados e que uma mesa de negociação solucione as pendências”, conclui Hilton Coelho.

 

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