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Segurança jurídica, leis bem definidas e diálogo atraem bons e novos investimentos para Ilhéus

A segurança jurídica, as leis de zoneamento e ambiental bem definidas e um diálogo franco e aberto estabelecido entre governo e empresários fazem de Ilhéus uma das boas opções de investimento imobiliário do interior da Bahia. A opinião é do vice-prefeito e secretário municipal de Planejamento e Desenvolvimento Sustentável (Seplandes), José Nazal Pacheco Soub. “Aqui o empresário sabe o que quer, o que pode fazer e o limite onde pode atuar. Isso nos diferencia neste momento e dá garantias a quem quer investir”, assegura, elencando novos investimentos que estão sendo projetados para as zonas litorâneas norte e sul de Ilhéus.

Na praia dos Milionários, estrada de Olivença, dois empreendimentos – a VOG Acqua e a VOG Atlântida – serão iniciados em breve. “Faltam apenas alguns trâmites finais para o início das obras”, informa Nazal.  Um outro projeto para estas iniciativas já havia sido aprovado mas teve que ser remodelado e readequado à realidade econômica nacional. O investimento na primeira etapa é de 48 milhões de reais.

Novos projetos – De acordo com levantamento da Seplandes, o município ainda tem dois projetos imobiliários com boas perspectivas de início nos próximos meses. Dentre eles, o de um grupo empresarial que adquiriu área para a construção de mais 700 casas na zona norte do município. De acordo com José Nazal, o tempo médio de análise e aprovação de projetos urbanísticos em Ilhéus, depende diretamente da sua dimensão e complexidade. “Se o empresário chega com toda a documentação em ordem e em dia, varia entre 60 e 90 dias”, calcula.

A boa notícia sobre a atração de novos investimentos no ramo imobiliário coincide com o anúncio de mais 200 milhões de reais que serão injetados nos próximos meses na economia do município. Trata-se da construção da unidade varejista do Grupo Assaí e a ampliação da unidade industrial da Olam, no Parque Industrial.

O primeiro terá recursos da ordem de 40 milhões, na construção de uma unidade no KM 6 da Ba-001 e deve gerar logo na primeira etapa 400 empregos diretos. O segundo, com 150 milhões de investimentos, vão gerar mais 75 novos empregos direto. O protocolo de intenções assinado com o Governo da Bahia dobra a produção anual de moagem de cacau para 80 mil toneladas, que serão distribuídas no Brasil e no mundo, em produtos variados como o líquor, torta, manteiga e pó de cacau.

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