Polícia
Cantor Igor Kannário enfrenta ação judicial após cancelar show em aniversário de cidade baiana; entenda

O cantor Igor Kannário está no centro de uma disputa judicial após cancelar sua participação como atração principal nas comemorações do 66º aniversário de Itapebi, cidade localizada no extremo sul da Bahia. O município move uma ação cobrando R$ 223.285,28 por quebra de contrato, alegando prejuízos materiais e danos à imagem pública. A defesa do artista apresentou justificativas médicas e contestou a legitimidade do processo.
Segundo os autos, aos quais o Bahia Notícias teve acesso, o show estava marcado para o dia 17 de agosto de 2024, mas foi cancelado na véspera, quando a produção do cantor informou que ele não poderia se apresentar devido a uma cirurgia odontológica de urgência.
A defesa de Kannário anexou atestados médicos e vídeos como comprovação, argumentando que o cancelamento foi um caso fortuito, pois o cantor recebeu recomendação expressa de repouso para evitar complicações pós-cirúrgicas. Além disso, os advogados pediram a exclusão do nome do artista e do sócio-administrador da TH Salvador e Eventos LTDA, Marco Carlos Bezerra de Oliveira, da ação. O argumento é que o contrato foi firmado exclusivamente com a empresa, responsável pela carreira do cantor, e não com ele pessoalmente.
A Prefeitura de Itapebi afirmou que o cancelamento gerou uma série de prejuízos. Além dos R$ 81 mil pagos antecipadamente a título de cachê, que, segundo o município, não foram devolvidos pela empresa, a ação cobra R$ 105.285,28 por quebra de contrato, além da restituição de R$ 68 mil gastos com divulgação, material gráfico e estrutura. Esses valores, segundo a prefeitura, foram desperdiçados com a ausência do artista. O município também pede indenização por danos morais no valor de R$ 50 mil, alegando prejuízo à sua imagem perante o público regional.
Em resposta, a defesa de Kannário negou qualquer má-fé e contestou os valores apresentados. Os advogados afirmaram ainda que, caso a Justiça determine a restituição dos valores, o pagamento seja feito de forma parcelada, alegando que a devolução imediata poderia comprometer financeiramente as atividades da empresa.
Fonte: Bahia Noticias

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