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Polícia

Operação ‘Fogo Amigo’ desmonta organização que abastecia facções criminosas com munição e armas

Já foram presas 18 pessoas por integrar grupo criminoso, entre elas empresários e policiais

Uma organização criminosa especializada na venda de armas e munição ilegais para facções de Alagoas, Bahia e Pernambuco foi alvo da ‘Operação Fogo Amigo’, deflagrada na manhã desta terça-feira, dia 21. A operação cumpre 20 mandados de prisão preventiva e 33 de busca e apreensão contra agentes de segurança pública, CACs (caçadores, atiradores e colecionadores), empresários e lojas de comercialização de armas de fogo, munições e acessórios, que, segundo as investigações, formam a organização criminosa e estão envolvidos no esquema criminoso.

Do total, 19 mandados estão sendo cumpridos na Bahia, nos municípios de Juazeiro, Salvador e Santo Antônio de Jesus. Foi determinado o sequestro de bens e bloqueio de valores de até R$ 10 milhões dos investigados, além da suspensão da atividade econômica de três lojas que comercializavam material bélico de forma irregular.

A ‘Fogo Amigo’ foi deflagrada pelo Ministério Público estadual, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas do Norte (Gaeco Norte), e pela Polícia Federal, com apoio do Gaeco pernambucano, equipes da Cipe Caatinga e Bepi da PM de Pernambuco;Polícia Civil da Bahia, por meio da Coordenação de Operações e Recursos Especiais (Core); das Corregedorias-Gerais da Polícia Militar da Bahia e Pernambuco; e do Exército brasileiro. Os investigados responderão pelos crimes de Organização Criminosa, Comercialização ilegal de armas e munições, Lavagem de Dinheiro e Falsidade Ideológica, cujas as penas somadas podem chegar a 35 anos de reclusão.

A operação atua com 325 policiais federais e grupos táticos da PF/BA, Gaecos baiano e pernambucano, PM da Bahia e Pernambuco, PC/BA e do Exército. O nome da operação, ‘Fogo Amigo’, faz alusão ao fato de que os policiais integrantes da organização criminosa vendem armas e munições de forma ilegal para criminosos faccionados e que acabam sendo utilizadas contra os próprios órgãos de segurança pública.

 

 

 

 

 

 

Fonte: MP

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