Polícia
Perita criminal é a mulher mais graduada no Kung Fu na Bahia


O sonho de trabalhar na área pericial, principalmente na análise de locais de crime, a levou a seguir a carreira policial. “Entrei no DPT como perito técnico e depois fiz a prova para perito criminal”, detalhou. Hoje, Fernanda comanda a Coordenadoria Regional de Polícia Técnica (CRPT) de Alagoinhas.
Três vezes por semana ela pratica a arte marcial e garante que o Kung Fu auxilia no desenvolvimento de técnicas de defesa pessoal e na manutenção do condicionamento físico. “Muitas vezes circulo em locais de difícil acesso”, revelou.
Os campos emocional e psicológico também são afetados positivamente pela atividade. “Tem contribuído no meu autoconhecimento. Me ajuda a compreender meus limites e a superá-los”, enfatizou Fernanda e acrescentou que a energia negativa é trabalhada no tatame. “É a minha terapia”, salientou.
Ela buscava algo que a ajudasse com a ansiedade e ficou fascinada. Atualmente ela está na faixa laranja. Espero que outras pessoas conheçam o Kung Fu e possam se surpreender com os seus benefícios”, desejou.
Além de três medalhas de ouro conquistadas nas categorias Mão, Arma Longa (com bastão) e Arma curta (uso de facão), em um torneio nos E.U.A, realizado na cidade de Dallas, estado do Texas, a paixão da Sijeh (irmã mais velha em chinês) – nome dado para aqueles que praticam há muito tempo o Kung Fu –, influenciou outros membros da família e uma colega de trabalho.

Envie seu comentário