Polícia
Policia Federal classifica como “estranha” contratação de empresa alvo de operação em Ilhéus
Durante coletiva à imprensa, o delegado Anderson Alves afirmou que prefeitura de Ilhéus, por intermédio da pasta da Saúde, contratou de forma “fraudulenta e estranha” um haras para administrar o Hotel Mamoan, com 52 leitos, cedido à gestão municipal para servir de abrigo aos pacientes da Covid-19. Sete mandados foram cumpridos nas residências de servidores públicos, em Itabuna, na zona rural de Ilhéus, no Hotel Manoan e outro no próprio haras.
“É muito estranho que para isso tenha sido escolhido um sítio na zona rural do município”. O processo todo é estranho”, disse o delegado.
Ainda de acordo com o delegado, um superfaturamento de R$ 570 mil em três meses de contrato foi descoberto..
“Até contas de luz e produtos de higiene, por exemplo, a prefeitura pagou, e isso era para ser uma obrigação da empresa”, reitera.
O superintendente da CGU, Ronaldo Machado afirmou que as irregularidades na Saúde do município é algo notório.
“A gestão trouxe a empresa que não era do ramo de hoteleraria. O sítio não estava autorizado a funcionar à época. São inúmeras as fraudes”, afirmou.
Machado, disse também que mesmo alertada, a secretaria de saúde de Ilhéus seguiu com o processo.
De acordo com a PF, os envolvidos devem responder por fraude a licitação, peculato, corrupção passiva, estelionato, associação criminosa e falsidade ideológica. Os funcionários da Pasta devem ser ouvidos ainda hoje e existe a possibilidade de prisões.
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