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Polícia

Sindicato diz que policiais trabalham com coletes vencidos e armas com defeito; SSP nega

O Sindicato dos Policiais Civis da Bahia (SINDPOC) denunciou, no início da tarde desta sexta-feira (8), que a categoria está indo às ruas com material de trabalho precário. De acordo com o sindicato, os policiais estão usando “coletes e munições vencidos, armas de fogos com defeitos e algemas insuficientes”. Ainda na denúncia, a categoria alega que os agentes que foram nomeados em 2016 estão trabalhando sem coletes.

O SINDIPOC completou afirmando que a Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA) impediu que o sindicato mobilize a categoria a parar as atividades, por meio de uma ação no Tribunal de Justiça, sob ameaça de multa diária de R$ 50 mil.

“Os policiais colocam, todos os dias, a vida deles e dos familiares em risco para proteger a sociedade de uma criminalidade que só faz aumentar. As organizações criminosas estão com armas modernas e os policiais com armas ultrapassadas e com defeitos. Não temos algemas suficientes e adequadas nas nossas delegacias. Muitas vezes, os próprios servidores precisam comprar as algemas”, criticou o vice-presidente do Sindicato, Eustácio Lopes.

A SSP-BA se manifestou sobre a denúncia e negou as informações, alegando que a “reestruturação da Polícia Civil tem sido uma das prioridades da Secretaria”.

“Esclarece que arma de fogo não tem prazo de validade e as que, por algum motivo, apresentam defeitos são substituídas junto ao fabricante, dependendo do tipo de problema. Informa que as munições utilizadas são repostas pela chefia da Polícia Civil, mediante comprovação do uso e solicitação. Destaca ainda que todas as equipes que atuam nas ruas em ações veladas e cumprindo mandados utilizam coletes balísticos dentro da validade. Em tempo, comunica o que a PC está  em fase final de licitação para aquisição de mais 2 mil coletes”, disse.

A Secretaria ainda disse que a alegação de que foi realizada uma ação no TJ é desrespeitosa. “Por fim classifica como falta de respeito afirmar que a Justiça é subserviente ao Poder Executivo. Reiteramos o nosso apreço pela independência do atuante Judiciário baiano”, finalizou.

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