Agente penitenciária é presa por levar celulares a bandidas

A facilidade em colocar celulares, drogas e o que puder nas cadeias de Mato Grosso é grande. E entre as várias formas que a bandidagem encontra para burlar a segurança, uma delas está exatamente no própria segurança das cadeias, que deveria impedir que a mordomia chegassem aos presos.

Na noite desta sexta-feira a Polícia Militar conseguiu desbaratar uma quadrilha em enviava e entregava diretamente aos presos celulares, drogas e outros objetivos. E a responsável por esta entrega direta as detentos era uma agente penitenciária, lotada na Penitenciária Pascoal Ramos, onde na sexta-feira um drone carregado de celulares foi abatido, no ar, sob a cadeia.

A agente Noemi Marques de Sales, 46 anos, lotada na cadeia feminina do Pascoal Ramos teve sua jornada dupla de policial e bandida encerrada na noite de sexta-feira, em sua residência, na Cohab São Gonçalo, região Sul de Cuiabá. Ele aplicava golpes em pessoas e municiava detentas com os aparelhos.

A servidora foi detida após policiais militares receberem a denúncia de que duas pessoas venderam uma mercadoria por um site de compras e vendas na internet e que o comprador havia feito o pagamento por meio de depósitos de envelopes vazio. O setor de inteligência do 9° Batalhão da PM iniciou as buscas e conseguiu localizar o homem que fez o frete para entregar as mercadorias.

O suspeito Djalma Junio Sales da Silva, 21 anos, contou ter apenas feito a entrega e acabou levando os PMs até a casa da agente, onde foram encontrados vários eletrônicos de procedência duvidosa, além de porções de maconha, que ela alegou ser do filho.

Na casa ainda haviam comprovantes de depósitos em valore altos, como R$ 12 mil e R$ 15 mil, mudas de maconha, além de alguns telefones celulares. Ela acabou confessando que os celulares seriam vendidos para detentas pelo valor de R$ 500 cada.

Os policiais questionaram a servidora onde ela havia colocado a mercadoria comprada da vítima e a moça revelou estar em um galpão no bairro Nova Esperança. A equipe se deslocou ao local, porém não localizou a mercadoria.

Duas pessoas que estavam no galpão contaram aos PMs que é comum o motorista Djalma deixar materiais no local a pedido da servidora Noemi. Diante dos fatos, a agente penitenciária e o motorista foram encaminhados até a Central de Flagrantes prestar esclarecimento ao delegado plantonista.

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