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Segurança

Suspeito de matar casal colombiano em Ilhéus confessa crime e alega ameaça

O suspeito de matar um casal de colombianos na cidade de Ilhéus, no sul da Bahia, no dia 18 de maio, se apresentou na quarta-feira (6), na delegacia da cidade. De acordo com a polícia, o comerciante e dono de um lava-jato, Magno Rodrigues, esteve na unidade policial com um advogado, e, em depoimento, confessou o crime.

Segundo informações de Polícia Civil, Magno alegou que matou Andres Aluan Rey e Diana Paola Zuluaga porque o casal havia apontado uma arma de fogo em direção a ele. Magno ainda contou que um amigo dele, de prenome Cosme, também participou do crime.

No depoimento à polícia, Magno disse que o casal o procurou e os três saíram, de carro, para conversar. O comerciante disse que, no caminho, o colombiano apontou uma arma para a cabeça dele, e pediu para Magno, que estava dirigindo, para ele seguir em outra estrada na beira de um rio.

Em seguida, o comerciante disse que brigou com Andres Aluan Rey e a arma caiu no chão, depois Cosme apareceu ao ser gritado por Magno, que atirou no colombiano e na mulher dele.

Magno Rodrigues já estava com prisão preventiva decretada pela Justiça desde o dia 21 de maio e era considerado foragido. Após ser ouvido, ele foi encaminhado para o presídio de Itabuna, também no sul da Bahia.

Com relação ao homem apontado por Magno como participante do crime, a polícia disse que aguarda a apresentação dele na delegacia.

Caso

Andres Aluan Rey e Diana Paola Zuluaga foram encontrados mortos na noite do dia 18 de maio, na BA-001, entre as cidades de Ilhéus e Itacaré. As vítimas tinham se mudado para Ilhéus há pouco mais de seis meses.

Ainda de acordo com a polícia, Magno teria cometido o crime por conta de uma dívida de R$ 7 mil que tinha com as vítimas, que atuavam com agiotagem. As investigações apontam que, para matar o casal, ele marcou um encontro com os colmbianos, dizendo que iria pagar o empréstimo. No entanto, segundo a polícia, Magno planejava roubar as vítimas para pagar outra dívida de R$ 50 mil, que ele teria contraído com um grupo de ciganos.

Conforme a investigação, o suspeito ligou para os colombianos e pediu para eles irem buscar a quantia no lava-jato. No entanto, a polícia acredita que as vítimas seguiram de carro com Magno e outros dois comparsas, que levaram os colombianos para as proximidades de um cemitério, onde foram executados.

Os suspeitos foram flagrados pela polícia quando tentavam enterrar as vítimas em uma cova rasa, mas conseguiram fugir. A polícia encontrou documentos de Magno no carro, mas no dia do crime não conseguiu localizar ele e os comparsas.

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